sexta-feira, setembro 30

PURO PRAZER #160


Dave Holland Quintet

Angrajazz, ou como todos os anos temos oportunidade para ver e ouvir os melhores do mundo nos Açores! Fossem todas as bitolas assim...
(Last Minute Man no Dia Mundial da Música)

É d'HOMEM #52

"A Salsiçor tem uma máquina trituradora de fazer salsichas. Ela vinha mesmo a calhar para alguns candidatos que por aí andam..."

Berta Cabral, in Açoriano Oriental 29 de Setembro de 2005


(Isto é grave, muito grave!)

quarta-feira, setembro 28

CHÁ QUENTE #107

Segundo o Diário Insular:

"Um abaixo-assinado solicitando à RTP-Açores a repetição, em horário nobre, do debate entre os candidatos à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, nas eleições autárquicas de 9 de Outubro, está a percorrer o concelho."

(Como é bom de ver alguns Angrenses têm uma noção de cidadania muito apurada!Espero que não se fiquem pelos debates televisivos...)

CHÁ DAS CINCO #77

Obrigado a todos!
Esta semana está difícil fazer melhor.
Beijos repenicados e fortes abraços.

terça-feira, setembro 27

CHÁ VERDE #1


O Chá Verde faz hoje o seu 1.º aniversário!
(um muito obrigado a quantos nos visitaram)

segunda-feira, setembro 26

CHÁ DAS CINCO #76

Consequência primeira da frequência de um curso de técnicas de gestão do tempo: a actualização diária do blogue não é prioritária!

sábado, setembro 24

CHÁ DAS CINCO #75

"...no actual momento do desenvolvimento do nosso sistema autonómico é de admitir de forma unânime que existe um déficite de articulação das relações político-administrativas entre os protagonistas do sistema, ou seja, entre as Regiões Autónomas, naquilo que são consideradas «relações horizontais», tal como se introduz uma excessiva voluntariedade no regime e na praxis das «relações verticais», ou seja, que ligam as Regiões ao aparelho do Estado..."

Janelas Altas (V). Para uma revisão estatutária. De novo no Diário Insular e n' O Bule do Chá.

CHÁ QUENTE #106


Vamos construir (1993-1997)


Vamos construir (1997-2001)


Vamos construir (2001-2005)

Ficou provado à saciedade que a apelidada «dama de ferro» tem pés de barro que «fogem para o chinelo». Uma vez que nestas eleições se recusa a debater e explicar os seus projectos deixo aqui o desafio à Sra. Cabral para que assegure um referendo local sobre o seu projecto da central de camionagem e dos parques subterrâneos na avenida marginal de Ponta Delgada. Democracia participada é isto ... Habituem-se!

sexta-feira, setembro 23

CHÁ QUENTE #105

O que me incomoda, realmente, é quando o Homem se predispõe a reproduzir aquilo que a Natureza tão generosamente nos oferece. É assim que entendo o Ilhéu de Vila Franca face à construção de um aquário ou o Pinhal da Paz face ao anunciado parque urbano de Ponta Delgada ...

É d'HOMEM #51


O homem pode estar velho, mas não está cego!
Siga, pois, o baile: "Joana, pensar que estivemos tão perto..."

quinta-feira, setembro 22

É d'HOMEM #50

"Eu não sou como as galinhas que quando põem um ovo começam logo a cacarejar"

António Pedro Costa, RTP-Açores (Debate Autárquico 2005).

terça-feira, setembro 20

CHÁ DAS CINCO #74


Ain't she beautiful?

segunda-feira, setembro 19

CHÁ QUENTE #104


Ele veio para ficar...

CHÁ DAS CINCO #73

No velho e tradicional esquema político da «fuga do pé para o chinelo» a um ataque pessoal segue-se outro e outro e outro e mais outro, as ideias ficam de fora e quem mais perde é o cidadão comum. Mas a nova geração deixou-se desse tipo de rodeios e com superioridade moral prossegue a sua análise crítica, a metodologia pró-activa e o projecto integrado!Habituem-se...

É d'HOMEM #49

Aeroporto das Lajes, 9 a.m. Um casal de emigrantes aproxima-se do balcão do bar. Ele «Angelo», conforme detalhe platinado no cinto das calças, interroga a funcionária.
- Tem «juice»?
- Sim Sr. quer Sumol?
-Um qualquer, é para a minha mulher. E «uiske» tem?
A rapariga acena afirmativamente. Ele pede-lhe "um shot!".
- Novo ou velho?
- «Uiske» é velho!
A empregada procura um J.W. black label e enche-lhe o copo generosamente.
- Eia ... eu pedi um shot!!!
- Então qual é o mal? O Sr. vai dormir no avião...
Posto isto «Angelo», com ar de aprovação, bebe o precioso néctar de uma golada só...
- Aaaaaaaaaaaaaaah...

domingo, setembro 18

CHÁ COM TORRADAS #93

"...defendo que a descentralização territorial regional deve adoptar uma base territorial diversa da actual relação freguesia/município esgotada ou inadequada à nossa realidade, procurando antes fundar-se na realidade da ilha ou, em alguns casos, no binómio desta com os seus municípios..."

Janelas Altas (IV). Para uma revisão estatutária. Como sempre disnonível n' O Bule do Chá.

(Este quarto artigo da série dedicada à revisão estatutária, em publicação no Diário Insular, encerra o capítulo sobre a necessidade de alteração da administração territorial regional. Seguir-se-ão exercícios sobre as relações do universo autonómico com a administração central)

PURO PRAZER #159

“Outrora, quando vertia amargas lágrimas, quando, diluída na dor, a minha esperança se desfez e eu me encontrava sozinho sobre o estéril montículo que encerra em negro e estrito espaço a imagem da minha vida – só, como jamais alguém esteve, impelido por um medo indizível – inerme, tão somente com um único pensamento ainda, o da carência. - Quando olhava em meu redor em busca de auxílio, sem que pudesse avançar nem recuar, preso por uma saudade infinita a essa vida extinta e fugidia: - eis que da distância azulada – dos altos cumes da minha antiga bem-aventurança, veio um frémito de crepúsculo – e de súbito romperam-se os vínculos do nascimento – a cadeia da Luz. Para longe de mim se voltou o curso do esplendor terreno e, com ele, o meu luto – e também a melancolia fluiu para um novo mundo, infundamentado – e tu, exaltação nocturna, torpor do Céu, vieste sobre mim, todo o lugar se elevou no ar mansamente; e sobre o lugar pairou o meu espírito, desvinculado, de novo nascituro. Em nuvem de poeira se converteu o montículo de terra – e através das nuvens via a fisionomia gloriosa da Amada. Nos seus olhos repousava a Eternidade – prendi-lhe as mãos, e as lágrimas eram um laço cintilante, irrompível. Milénios perpassaram a caminho dos longes como intempéries. Suspenso do seu colo, chorei lágrimas de deleite pela nova vida. – Foi esse o primeiro e único sonho – e somente desde então tenho uma fé eterna e imutável, no Céu da Noite, na sua luz, a Amada.”

Os Hinos à Noite, Novalis. Ed. Assírio & Alvim, 1998.

sábado, setembro 17

CHÁ DAS CINCO #72


Dentro de mim, Helena Almeida

Esta obra faz parte da Colecção de Arte da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (que ao longo de quase vinte anos foi constituindo um acervo que conta com cerca de 950 obras representativas de áreas da criação artística portuguesa, como desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, vídeo e instalação) que poderá estar em exposição no ano de 2010 na Região como um dos contributos da

para a

sexta-feira, setembro 16

CHÁ QUENTE #103


Manuel de Arriaga, Columbano


Venho abismado de Lisboa. Ouvindo gritar em Alcântara, antes de se por em movimento a multidão
- A Belém! A Belém!
e depois
- Ainda é cedo! Ainda é cedo!
Acerquei-me de um dos indivíduos que soltaram este segundo grito e perguntei-lhe, para entrar no conhecimento do que se tratava, fingindo que era daqui, porque não havíamos de ir já. Respondeu-me que era caso muito grave e que só se justificava completamente se em 5 de Outubro o velho não saísse.
- Mas se sair havemos de poupá-lo.
- Certamente. Acabará os seus dias sob o peso apenas do desprezo público, e nós ficaremos dispensados dum espectáculo semelhante ao do conde de Basto em Coimbra…
O conde de Basto foi arrastado e desfeito nas calçadas de Coimbra, pelos liberais triunfantes. Parece que o povo tem compreendido que a origem do seu mal-estar social e político é o Presidente da República.
É pavoroso
!”


Carta anónima a Manuel de Arriaga, In Correspondência Política de Manuel de Arriaga. Livros Horizonte, 2004.

(...já que tanto gostam de homenagear o homem ao menos que tirem lições do seu tempo!)

CHÁ DAS CINCO #71 (Act.)

Falta de chá

Falta de senso

Falta de «disponibilidade»

quinta-feira, setembro 15

CHÁ QUENTE #102

"...com o tempo foram-se manifestando alguns traços menos favoráveis do poder local. Entre eles avultam a falta de renovação política em muitas autarquias, havendo presidentes de câmara municipal que se mantêm no cargo desde as primeiras eleições em 1976; o urbanismo caótico e a desorganização urbana em muitas zonas do país; a preferência pela obra física visível, secundarizando a menos visível (como o saneamento básico e o ambiente); as "ligações perigosas" entre o poder local, o sector imobiliário e o futebol; a ocorrência de algumas graves situações de caciquismo populista, de corrupção e de financiamento irregular de partidos políticos; a acumulação de prerrogativas e de privilégios dos autarcas (por exemplo, regime de pensões e de acumulações); o empolamento dos quadros de pessoal; as frequentes acusações de favoritismo político-partidário, ou mesmo de gritante nepotismo, no recrutamento de pessoal e na contratação de bens e serviços.
Na verdade, existe hoje um relativo consenso sobre os principais problemas do poder local. A lista é longa, mas entre eles contam-se seguramente os seguintes: défice de renovação política no mundo autárquico, de que os "dinossauros" são a face mais visível; incongruência crescente do sistema de governo, entre o modelo de órgãos colegiais previstos na Constituição e o crescente presidencialismo do poder local; a excessiva dependência de recursos financeiros do Orçamento do Estado, conjugada com um défice de responsabilidade financeira das autarquias e a demasiada importância do sector imobiliário como fonte de receitas municipais; a ineficiência dos mecanismos de controlo endógeno e exógeno do poder local, dada a ineficácia das assembleias locais, a falta de meios de escrutínio popular externo e a impotência dos meios de tutela estadual; a relativa opacidade e falta de critérios da administração municipal em várias áreas, designadamente no recrutamento de pessoal, nos contratos de aquisição de bens e serviços, nos licenciamentos, no apoio a particulares e a iniciativas privadas; a referida promiscuidade com os interesses imobiliários; a proliferação de entidades de administração indirecta, como empresas municipais e fundações municipais, que tornam a gestão municipal mais imune ao escrutínio público.
Não admira, por tudo isto, que a reforma do poder local esteja na agenda política pública desde há vários anos, especialmente centrada sobre os temas mais visíveis, como a limitação do número de mandatos, a reforma do sistema de governo e a revisão das finanças locais. Mas, bem vistas as coisas, tudo ou quase tudo no regime do poder local carece de revisão mais ou menos profunda, desde o regime de criação e extinção de autarquias até à tutela governamental, desde os serviços municipais até ao regime das empresas públicas municipais..."


In O poder local como problema, por Vital Moreira

(...leitura ideal após visionamento de debates autárquicos na rtp-a)

PURO PRAZER #158


Town Hall, New York City, June 22, 1945
Charlie Parker/Dizzy Gillespie
Uptown

CHÁ COM TORRADAS #92

Today's Front Pages - 491 front pages from 48 coutries

(há falhas graves mas não deixa de ser um sítio interessante. Portugal está bem representado pelo Público e pelo Jornal de Notícias)

quarta-feira, setembro 14

CHÁ QUENTE #101 (Act.)

Governo entrega dossier Galp a António Vitorino. Segundo estes: «num país normal, Vitorino tinha acabado politicamente hoje». Não sei do país mas para mim: Vitorino acabou politicamente hoje!


Esclareço que o que está aqui em causa não é a contratação pelo Governo, já desmentida, mas a disponibilidade do Sr. Vitorino para ganhar «uns cobres» com uma empresa pública portuguesa, tipo «não perguntes o que podes fazer pelo teu país mas que o teu país pode fazer por ti»...

É d'HOMEM #48

"Ex.mo Senhor Director:
Agradeço que publique esta carta, pois tenho esperanças de que a lendo, a Senhora Vereadora da Cultura da Câmara de Angra, Dra. Luísa Brasil, tenha o bom senso de rever urgentemente, a sua política de animação da Cidade, pois neste momento somos obrigados a viver no meio de uma discoteca até altas horas da madrugada (...)"

In QUEM NOS PROTEJE DA CÂMARA DE ANGRA???? por Maria Flores

(um alerta importante para a actual, e certamente futura, vereadora da cultura de Angra, para o qual procurarei contribuir, havendo tempo, nos próximos dias)

terça-feira, setembro 13

CHÁ COM TORRADAS #91

Conselho aos mais incautos que abrem o jornal e lêem que vai haver uma tourada à corda em São Miguel (Capelas): Rir é o melhor remédio...

domingo, setembro 11

CHÁ DAS CINCO #70

"A questão básica é a seguinte: se retirarmos os elementos essenciais da vida organizada, civilizada - alimentação, abrigo, água potável, segurança individual mínima -, em poucas horas voltamos a um estado natural "hobbesiano", à guerra de todos contra todos. Algumas pessoas, por vezes, agem com solidariedade heróica. Contudo a maioria, a maior parte das vezes, empenha-se numa luta cruel pela sobrevivência individual e genética. Poucos tornam-se anjos temporários - muitos transformam-se em macacos."

A lição do Katrina, Timothy Garton Ash
(...ou como a «camada de verniz» civilizacional estala, para ler no Público de hoje)

CHÁ COM TORRADAS #90

Coisas Importantes:


El Gobierno salda la Conferencia de Presidentes con un "pacto político" que materializará el Consejo de Política Fiscal
La conclusión más importante de la cumbre es la aportación del Gobierno a las autonomías para la sanidad de 1.677 millones de euros más en los Presupuestos del Estado -el PP reclamaba 1.800 millones-; otros 1.365 millones de euros por anticipo de tesorería, y la posibilidad de lograr otros 1.838 millones de euros si las autonomías deciden subir los impuestos de la gasolina y la electricidad, cuya capacidad normativa les ha aumentado el Gobierno (...) Los nuevos fondos son: plan de calidad e igualdad (50 millones); fondo de cohesión sanitaria (45 millones); insularidad (55 millones); asistencia a residentes europeos (200 millones); accidentes laborales no cubiertos por mutuas (100 millones); fondo presupuestario de garantía sanitaria (500 millones); ingresos por tributos del Estado sobre alcoholes y tabacos (227 millones).

sábado, setembro 10

CHÁ QUENTE #100


Águas agitadas
No pedaço de Atlântico que envolve a ilha do Pico, nos Açores, os problemas dos homens não parecem, para já, afectar a vida nos mares. O que alguns se perguntam é: até quando?

(Parece-me que esta reportagem está uma grande salgalhada: são ambientelistas ou falsos ambientalistas? Uma equipa de reportagem da SIC vir aos Açores de propósito para isto, faz-me lembrar aquela outra dos bifes de golfinho, anda aqui gato escondido com rabo de fora...)

PURO PRAZER #157


L’Origine du monde, Gustave Courbet

Insónia

sexta-feira, setembro 9

CHÁ DAS CINCO #69

Coisas importantes:

"Hay base para poder establecer en el Estatuto alguna fórmula que diga que todo lo que hace referencia a la regulación de nuestra hacienda sólo esté sujeta a la Constitución (...) y que no sea objeto de modificación, limitación o recortada por parte de las leyes estatales". Saura, por su parte, apostilló: "Queremos incorporar el blindaje para evitar que el Estado pueda tomar decisiones de forma unilateral que modifiquen la financiación de Cataluña".

"no todo se agota en el Estatut" y consiste en que determinadas competencias que no puedan entrar en el Estatut, ya sea en virtud de su encaje constitucional o su contradicción con leyes estatales, se consigan a posteriori mediante las oportunas reformas de leyes orgánicas del Estado e incluso de la Constitución. Esas reformas deberían ser promovidas desde el Parlament y ser sometidas a la aprobación de las Cortes.

CHÁ QUENTE #99

"Ponta Delgada é um município marcado por grandes assimetrias entre uma periferia crescente - por vezes em regime de dormitório - e um centro e freguesias rurais estagnadas ou minguantes.
A ideia de privilegiar as freguesias rurais em iniciativas de geração e estímulo de emprego tem assim todo o sentido e inscreve-se na mesma lógica original do Fundo de Coesão da UE.
Existem lógicas ligadas à motorização da nossa vida económica que fomentam este tipo de assimetrias, mas não é por isso que deixa de ser importante reagir a essas lógicas, aproveitando o que elas têm de positivo, mas corrigindo o que nelas há de negativo, em vez de as potenciar, agravando os seus efeitos nefastos."

Fundos de coesão, por Paulo Casaca

(... um óptimo artigo com uma excelente ideia, a ler com atenção)

quinta-feira, setembro 8

CHÁ QUENTE #98


Medusa, Caravaggio


Factos – Quem delega as competências é o governo da República. Não acha que deveria ser ele a dar as verbas necessárias?

Berta Cabral – Então o governo regional e o da república que se entendam nesse sentido. Ambos têm a sua autonomia financeira, o governo regional é que arrecada as suas receitas próprias geradas na Região e os municípios, como são dos Açores, também devem ter uma quota-parte das receitas para exercer essas competências…”


(devemos agradecer penhoradamente à Sra. Cabral por mais este «marco autonómico» que nos deixa?)

quarta-feira, setembro 7

CHÁ QUENTE #97

O erro. Ou como o pé foge para o chinelo (parte 2)

Para quê? Foi esta a minha primeira reacção. Para quê marcar uma conferência de imprensa para fazer queixas da Sra. Cabral? Para quê fazer tanto alarde de uma questão que merece uma linha de um comunicado e respectiva queixa para a entidade fiscalizadora. Para quê? Para quê o adjectivo estafado das «catacumbas» sem mais explicações? Para quê fazer o que todos sempre fazem?
Percebo a necessidade de marcar terreno mediático, percebo que a candidatura precise demonstrar dinâmica junto do eleitorado urbano, mas não entendo esta opção pela via mais fácil, principalmente, depois de 2 semanas de árduo trabalho no sentido de credibilizar o projecto mostrando empenhamento e ideias na volta pelas freguesias rurais.
Dá-lhes a volta Zé. Dá-lhes a volta com as ideias, com a diferenças mas sobretudo com as explicações, os porquês e os porque não. Dá-lhes a volta Zé, mostrando que os projectos emblemáticos são miragens. Diz porquê, diz como farias diferente e de novo diz porquê. Dá-lhes a volta Zé, mostra como a edil numa entrevista de 4 páginas tenta justificar o injustificável e reincide em declarações de lesa autonomia, como a áurea de competência tem brechas, como se trilham os terrenos da especulação imobiliária e como se monta um sistema de sociedades anónimas. Dá-lhes a volta Zé, mostrando que a geração dos 20 aos 40 que te apoia não tem «o pé a fugir para o chinelo», que não se limita a criticar por criticar, nem a adjectivar sem sustentabilidade, nem gosta da trica nem do boato nem da via mais fácil. Dá-lhes a volta Zé, mostra que há um projecto geracional, porque senão seremos todos iguais e 30 anos de Autonomia não serviram para nada…

CHÁ COM TORRADAS #89


"Veintiún artículos del Estatuto detallan el sistema de financiación de la Generalitat y de los municipios de Cataluña. En ellos se reconoce la capacidad normativa del Gobierno autónomo en la imposición de tributos y su participación sobre todos los impuestos que el Estado recauda en Cataluña.
(...)
La Agencia Tributaria de Cataluña será la encargada de recaudar todos los impuestos.
(...)
Un porcentaje de los rendimientos de los impuestos que recaudará Cataluña se cederán al Estado para financiar los servicios que presta y las competencias que mantiene."

terça-feira, setembro 6

PURO PRAZER #156


Metropolis sempre em frente


A entrada para a central de camionagem de Metropolis


A corrida aos bailes de Metropolis


O parque urbano de Metropolis


O culto religioso em Metropolis


A princesa de Metropolis


O tempo a passar em Metropolis

(...estranho sonho, a preto e branco, para uma noite de Verão...)

CHÁ QUENTE #96

Se o Sr. Cruz sente necessidade de dizer isto:
seria uma verdadeira injustiça se Berta Cabral e o PSD não ganhassem Ponta Delgada”.

E a Sra. Cabral:
alguns adversários, que num afã mediático apenas têm críticas para fazer e que parece que descobriram Ponta Delgada há uma semana” ou “uns apresentam-se a eleições dizendo lugares-comuns, que revelem o grau de desconhecimento que têm do concelho, muito embora detenham responsabilidades políticas regionais ou mesmo autárquicas em Ponta Delgada e outros apenas se candidatam por imperativo partidário, sem esperança, nem vontade”.


O «verniz» estalou porque estão nervosos ou porque, como dizia a minha Avó, «foge-lhes sempre o pé para o chinelo»?
Quanto às propostas, fora os lugares comuns, porque aqui também os há, gostaria de saber como a candidatura articula a rede de mini-bus com os parques subterrâneos e a central de camionagem na marginal? Se os carros vêm todos para o centro os mini-bus são para quê? Para fazer de urbanas? Entretanto parece que a tonteria do teleférico foi abandonada. Ao menos isso...

CHÁ QUENTE #95

Subitamente, a blogolândia açoriana despertou!Cheira-me que até Março vai ser um tal teclar...e ainda bem!


Entretanto, a não perder:
Causas da decadência da Democracia Portuguesa IV – 1974-2005, por Carlos F. Afonso

domingo, setembro 4

CHÁ QUENTE #94 (Act.)



(via Rocha dos Bordões podemos constatar o «bom serviço» que o Presidente da Câmara Municipal das Lajes das Flores tem prestado ao desenvolvimento regional)


ADENDA: Ainda sobre este assunto, tendo em conta o que o Nelson Fraga nos trouxe nos comentários, sugiro o seguinte procedimento:

a) Deslocação à CMLajes das Flores para consulta do processo, fundados no artigo 110.º do DL n.º 555/99:
"Artigo 110.º
Direito à informação

1 - Qualquer interessado tem o direito de ser informado pela respectiva câmara municipal:
a) Sobre os instrumentos de desenvolvimento e planeamento territorial em vigor para determinada área do município, bem como das demais condições gerais a que devem obedecer as operações urbanísticas a que se refere o presente diploma;
b) Sobre o estado e andamento dos processos que lhes digam directamente respeito, com especificação dos actos já praticados e do respectivo conteúdo, e daqueles que ainda devam sê-lo, bem como dos prazos aplicáveis a estes últimos.
2 - As informações previstas no número anterior devem ser prestadas independentemente de despacho e no prazo de 10 dias.
3 - Os interessados têm o direito de consultar os processos que lhes digam directamente respeito, e de obter as certidões ou reproduções autenticadas dos documentos que os integram, mediante o pagamento das importâncias que forem devidas.
4 - O acesso aos processos e a passagem de certidões deve ser requerido por escrito e é facultado independentemente de despacho e no prazo de 10 dias a contar da data da apresentação do respectivo requerimento.
5 - A câmara municipal fixa, no mínimo, um dia por semana para que os serviços municipais competentes estejam especificadamente à disposição dos cidadãos para a apresentação de eventuais pedidos de esclarecimento ou de informação ou reclamações.
6 - Os direitos referidos nos n.os 1 e 3 são extensivos a quaisquer pessoas que provem ter interesse legítimo no conhecimento dos elementos que pretendem e ainda, para defesa de interesses difusos definidos na lei, quaisquer cidadãos no gozo dos seus direitos civis e políticos e as associações e fundações defensoras de tais interesses."


b) Quanto ao processo estaria particularmente atento:
1- ao parecer da Sec Reg Ambiente
2- ao parecer da comissão nacional do Domínio Público Marítimo
3- à deliberação camarária que não pode ter sido tomada com a presença do sr Presidente

c) Nada disto exclui uma eventual exposição devidamente assinada e detalhada a qualquer das seguintes entidades:
1- Secretaria Regional do Ambiente;
2- Inspecção Administrativa Regional;
3- Delegado do Provedor de Justiça nos Açores;
4- Ministério Público.

PS- nenhum dos concelhos das Flores possui PDM aprovado.

Florentinos agora é convosco!

PURO PRAZER #155



(então e hoje, blogolândia dos Açores, criticamos quem oferece a teta ou quem nela mama?)

sexta-feira, setembro 2

CHÁ DAS CINCO #68


O primeiro pensamento que me assaltou após visionar as imagens de devastação vindas dos EUA foi "Para além de oferecer a nossa imediata disponibilidade e solidariedade, como realmente podemos ajudar o país mais rico e desenvolvido do mundo?". Assistindo a algumas entrevistas a vários peritos americanos e da ONU, em canais internacionais, chego à seguinte conclusão: os EUA não precisam de água, nem de mantimentos, nem de vacinas, nem de voluntários, nem de equipas de peritos. Os EUA precisam de ... dinheiro para a reconstrução.