quarta-feira, setembro 7

CHÁ QUENTE #97

O erro. Ou como o pé foge para o chinelo (parte 2)

Para quê? Foi esta a minha primeira reacção. Para quê marcar uma conferência de imprensa para fazer queixas da Sra. Cabral? Para quê fazer tanto alarde de uma questão que merece uma linha de um comunicado e respectiva queixa para a entidade fiscalizadora. Para quê? Para quê o adjectivo estafado das «catacumbas» sem mais explicações? Para quê fazer o que todos sempre fazem?
Percebo a necessidade de marcar terreno mediático, percebo que a candidatura precise demonstrar dinâmica junto do eleitorado urbano, mas não entendo esta opção pela via mais fácil, principalmente, depois de 2 semanas de árduo trabalho no sentido de credibilizar o projecto mostrando empenhamento e ideias na volta pelas freguesias rurais.
Dá-lhes a volta Zé. Dá-lhes a volta com as ideias, com a diferenças mas sobretudo com as explicações, os porquês e os porque não. Dá-lhes a volta Zé, mostrando que os projectos emblemáticos são miragens. Diz porquê, diz como farias diferente e de novo diz porquê. Dá-lhes a volta Zé, mostra como a edil numa entrevista de 4 páginas tenta justificar o injustificável e reincide em declarações de lesa autonomia, como a áurea de competência tem brechas, como se trilham os terrenos da especulação imobiliária e como se monta um sistema de sociedades anónimas. Dá-lhes a volta Zé, mostrando que a geração dos 20 aos 40 que te apoia não tem «o pé a fugir para o chinelo», que não se limita a criticar por criticar, nem a adjectivar sem sustentabilidade, nem gosta da trica nem do boato nem da via mais fácil. Dá-lhes a volta Zé, mostra que há um projecto geracional, porque senão seremos todos iguais e 30 anos de Autonomia não serviram para nada…

1 comentário:

Nuno Barata disse...

Oh Guilherme dá tempo ao Zé e verás que o pá também lhe foge para o chinelo ou nunca de lá saiu.