quarta-feira, fevereiro 28

CHÁ COM TORRADAS #158


Vejam lá, vejam lá Comissários Europeus com blogues. E eu a pensar que isso era coisa para rapazes pequenos ou para quem não tem nada que fazer. Margot Wallström (Vice-presidente); Janez Potocnik (Ciência e Investigação); Mariann Fischer Boel (Agricultura e Desenvolvimento Rural); Vladímir Spidla (Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades) devem ser tontinhos...

terça-feira, fevereiro 27

CHÁ DAS CINCO #171


De vez em quando, é preciso vir um poeta para limpar a língua” disse Jorge Silva Melo no 80.º aniversário de António Ramos Rosa (Faro, 17/10/1924). Pois, de vez em quando é preciso trazer Ramos Rosa. Dou conta do seu relevo na minha estante ao saber que o Pen Club o indicou (com Herberto Hélder) para candidato ao Nobel da Literatura, quase 50 anos depois do lançamento do seu primeiro livro (O Grito Claro, 1958). Inconsciências conscientes do maior, e mais galardoado, poeta português vivo (Prémio Pessoa 1988; Grande Prémio Internacional de Poesia, 1990, Poeta Europeu da Década, 1991; Pen Club de Poesia, 1980 e 2005), cuja contemporaneidade foi, curiosamente, dada por uma banda nacional de hip-hop (Da Weasel) - “Não posso adiar o amor para outro século/…/Não posso adiar o coração” -, lembram-se? ..."

NO «CAOSMOS», no Suplemento de Cultura do A.O. de hoje ou n' O BULE DO CHÁ

segunda-feira, fevereiro 26

CHÁ QUENTE #273

Leitura obrigatória: O Campeão, por Vasco Garcia (no A.O. de hoje)
[Adenda]
A revolta da Madeira, por José Medeiros Ferreira (Diário de Notícias, 27.02.07)

domingo, fevereiro 25

É d'HOMEM #103

O sexólogo Nuno Monteiro Pereira lançou um livro sobre o pénis onde sintetiza a investigação realizada sobre a dimensão peniana do homem português, concluindo que o comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto.
Na sua pesquisa, Nuno Monteiro Pereira confirmou o mito popular que atribui um pénis maior aos homens de raça negra, já que estes possuem, em média, um falo com 11,90 centímetros, em flacidez, e 17,64 centímetros em estiramento (alongado).
Pelo contrário, o especialista deitou por terra «o mito popular de que os homens mais baixos possuiriam um pénis maior», pois os mais baixos contam com menos centímetros (também no falo) do que os altos, da mesma forma que os mais gordos «possuem uma dimensão peniana inferior aos homens mais magros».
Os pénis têm, contudo, muitos mais tamanhos e feitios. Há o micropénis (6,2 centímetros flácido e 10,9 centímetros em estiramento), o pénis pequeno (en tre 6,3 e oito centímetros em flacidez e 11 e 13 centímetros em estiramento), o pénis normal (entre 8,1 e 11,7 centímetros em flacidez e 13,1 e 17,2 centímetros em estiramento), o pénis grande (entre 11,8 e 13,5 centímetros flácido e 17,3 e 19,4 centímetros em estiramento) e o mega-pénis, com mais do que 13,6 centímetros flácido e mais do que 19,5 centímetros em estiramento. Ora bem, com todas estas certerzas científicas parece-me um livro com alguma utilidade para quem andar com problemas de medições...

sábado, fevereiro 24

PURO PRAZER #275


Por falar em Coelho da Páscoa, lembro que é tempo de «quaresmar»

quinta-feira, fevereiro 22

CHÁ DAS CINCO #170

Coisas a ler por cá...

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
- ANOTADA -
J. J. Gomes Canotilho; Vital Moreira

Preparando a revisão constitucional de 2009 com Alberto João Jardim.
Ah pois é, já estamos em 2007...

CHÁ QUENTE #272

Coisas que se lêem na “Velha Europa”
Le descenseur social: Enquête sur les milieux populaires, de Philippe Guibert e Alain Mergier, parece que é o ensaio que inspira Ségo e Sarko na corrida para as presidenciais francesas. Há quem diga que ela tem "uma estratégia para ganhar" e ele "uma estratégia para governar"...
Les intellos virent-ils à droite? Será que os intelectuais franceses, fazedores de opinião, viraram à Direita? Haverá um maior equilíbrio ou uma nova geração? E por cá haverá alguma coisa?

Coisas que se lêem no «Novo Mundo»
The Audacity of Hope, de Barack Obama, ainda em 1.º nos mais vendidos do NYT. A mensagem continua a passar…
Positively American, Winning Back the Middle-Class Majority One Family at a Time, do Senator Chuck Schumer, Senador Democrata mais velho do Estado de Nova York, responsável pela campanha vitoriosa dos Democratas nas últimas eleições para o Senado. O livro constitui uma espécie de programa de governo democrata, cheio de medidas concretas, para reconquistar a classe média americana e assim ganhar as eleições de 2008. Coisas que só se vêem do lado de lá…

quarta-feira, fevereiro 21

CHÁ DAS CINCO #169

Decidir. Nas lâmpadas como na vida. A renúncia ao fabrico de lâmpadas incandescentes "não é possível da noite para o dia", serão necessários "pelo menos 10 anos" para que os fabricantes passem a produzir só lâmpadas de poupança, disse um porta-voz da Philips, uma das maiores empresas mundiais do ramo. Actualmente, segundo a Philips, são vendidas na UE cerca de dois mil milhões de lâmpadas incandescentes por ano, e 80% da iluminação nos lares é feita com estas lâmpadas. Com soluções mais económicas, seria possível poupar, anualmente, cerca de oito mil milhões de euros em energia eléctrica em toda a Europa, e reduzir as emissões de dióxido de carbono em 20 milhões de toneladas por ano, ainda segundo a Philips. Outros peritos lembraram, no entanto, que para produzir uma lâmpada de poupança é preciso 10 vezes mais energia do que para fazer uma lâmpada incandescente. Além disso, as lâmpadas de poupança contêm mercúrio e exigem especiais cuidados de reciclagem.
***
Já agora, simule o consumo de cada aparelho eléctrico na sua casa.

segunda-feira, fevereiro 19

CHÁ QUENTE #271

Cabe aos madeirenses dizerem se o tempo político de Alberto João Jardim é o tempo da Madeira. A estratégia parece-me clara: garantir que o mandato do Governo Regional termine após as eleições nacionais de 2009 apostando na queda do Governo socialista ou num Governo socialista minoritário que permita a revisão da lei de finanças regionais hoje publicada. Além disso, AJJ ganha este mandato e, eventualmente, mais um, pois a lei de limitação dos mandatos nunca terá efeitos imediatos, a exemplo do que sucedeu para os Presidentes das Câmaras. Finalmente, perante o desconcerto de alguns sectores do PSD/Madeira, que já faziam contas para uma sucessão ou para um próximo mandato na Assembleia Regional (convém lembrar que os mandatos foram reduzidos de 68 para 47), AJJ ganha controlo, centralizando a voz de comando e depurando as fidelidades. São alguns "Ses" mas, para quem já ganhou tanto, o que vier a mais é puro exercício político, ou, como neste caso, é o sistema ... democrático. Nada a fazer, tem a palavra o povo madeirense!

CHÁ QUENTE #270

Será que se houvesse um referendo na Região sobre alguma matéria da reforma do Estatuto Político-Administrativo (uma vez que sobre o próprio, ainda, não pode haver) a abstenção seria de 63,7% como na Andaluzia?

CHÁ DAS CINCO #168

Éramos mandados, somos governados” Socorro-me de Antero de Quental quando, numa das suas mais constantes bandeiras, reconhecia que “persiste a inércia política das populações, a necessidade (e o gosto, talvez) de que as governem”...

ABSTENCIONISTAS UNIDOS, no D.I. de ontem, ou n' O BULE DO CHÁ

sexta-feira, fevereiro 16

PURO PRAZER #274


Dizem que é Carnaval. Então, divirtam-se de olhos bem abertos

quinta-feira, fevereiro 15

CHÁ QUENTE #269

Por falar em cidadania, um conjunto de 100 cientistas, advogados, líderes da igreja, actores, escritores e membros do parlamento, de nomeada, exige uma paragem a Tony Blair na substituição do sistema nuclear "Trident" da Grã-Bretanha, até que se realize um completo debate sobre as opções. "Not in our name" (fabulosa 1.ª página do Independent). Não consta que já tenham começado a clamar pela realização de um referendo. Antes, manifestam um conjunto de princípios do que entendem deverem ser as prioridades externas do UK: um reforço da iniciativa diplomática para procurar acordos nas negociações para o desarmamento e não-proliferação nuclear, e nos desafios globais como as alterações climáticas e a pobreza mundial. Lindo, não é? Afinal, não deverá ser a democracia, também, feita da tensão entre o poder legitimado e o povo que o legitima? A dúvida que me fica está em saber se esta iniciativa surgiria se Blair não estivesse tão fragilizado...

CHÁ DAS CINCO #167

Relatório da Unicef - Pobreza Infantil em Perspectiva: Visão de conjunto do bem-estar das crianças nos países ricos
As seis dimensões adoptadas para aferir o bem-estar das crianças – bem-estar material, saúde e segurança, educação, relacionamento com a família e os pares, comportamentos e riscos, e a noção subjectiva de bem estar dos próprios jovens – permitem traçar um quadro geral sobre as condições de vida das crianças, embora nenhuma das dimensões possa isoladamente reflectir de modo fiável o bem-estar da criança no seu todo.
Segundo o relatório, os países do Norte da Europa dominam a metade superior da tabela global, com a Holanda, a Suécia, a Dinamarca e a Noruega nos lugares cimeiros no que diz respeito ao bem-estar da criança, mas não se verifica uma relação forte ou consistente entre o PIB per capita e o bem-estar infantil. A República Checa, por exemplo, ocupa uma posição superior à de vários países europeus mais ricos. Nenhum dos 21 países da OCDE ocupa o terço superior das tabelas em todas as dimensões do bem-estar infantil.
A Convenção sobre os Direitos da Criança apela a todos os países para que invistam nas suas crianças “no limite máximo dos seus recursos disponíveis”. A comparação a nível internacional é um meio para aferir este compromisso. Não se pode considerar que um país está a fazer o máximo que lhe é possível para as suas crianças se outros países num estádio de desenvolvimento semelhante conseguem fazer melhor – é precisamente isso que as tabelas pretendem ilustrar.
...
Faltou referir que a média dos 6 factores faz estar a Holanda em 1.º e o Reino Unido em último (21.º), Portugal aparece no 17.º e os seus piores índices são o bem-estar material e a educação.

CHÁ QUENTE #268

...
Correio da Manhã – Como é que Portugal pode combater a poluição ambiental com sucesso?
Carlos Pimenta – A primeira coisa é aplicar a legislação que já está em vigor e que não está, de uma forma generalizada, a ser aplicada. Ora, 60 por cento da electricidade do País é consumida nas casas. E há, desde o ano passado, normas extremamente modernas sobre a forma como devem ser construídos os edifícios, mas não é por as leis serem publicadas no Diário da República que a construção civil passa a ser melhor do que era no ano anterior. Por isso, é preciso não só fiscalização mas também formar os arquitectos, os engenheiros e os promotores imobiliários. E ter normas de compras públicas em que entidades que recebam subsídios ou dinheiros do Estado sejam proibidas de comprar ou alugar habitações e escritórios [se não cumprirem as leis ambientais].
...
Entrevista a Carlos Pimenta, Políticos não antevêem dimensão da catástrofe

quarta-feira, fevereiro 14

PURO PRAZER #273


Robert Doisneau - Le Baiser de l'Hotel de Ville, Paris, 1950

terça-feira, fevereiro 13

segunda-feira, fevereiro 12

CHÁ DAS CINCO #165 (Act.)

De novo estamos todos pasmos/indignados com os valores da abstenção eleitoral na Região. Desta vez a abstenção chegou aos 70,5% baixando apenas 2,4%, em relação a 98, quando no todo nacional desceu 12%
Dizer que a abstenção técnica (cadernos desactualizados) na Região tem muita culpa é tapar o sol com a peneira. A verdade é que, através dos números, comparando o exercício do voto nas regionais, autárquicas e nacionais, se tornou, para mim, claro que os açorianos eleitores não estão minimamente mobilizados para as eleições nacionais.
Se alguém se der ao trabalho de confirmar os resultados eleitorais desde 98 (última actualização dos cadernos) a abstenção na Região em actos eleitorais de âmbito nacional nunca baixou os 50%, vejamos:
Legislativas Regionais
2000 – 47%
2004 – 44,3%

Autárquicas
2001 – 42,2%
2005 – 41,8%

Legislativas Nacionais
1999 – 49,7%
2002 – 51,9%
2005 – 51,8%

Presidenciais
2001 – 62, 8%
2006 – 56,9%

Europeias
1999 – 69,1%
2004 – 69,4%

Referendos
1998 – 72,9%
2007 – 70,5%

Não me digam que não temos aqui um problema!
[Adenda, 14.02.07]
Ainda sobre a abstenção no referendo, a ler:
Referendo, João Paulo Guerra (Diário Económico)
Os submissos, Miguel Carvalho (Visão)
O dever do voto, Pedro Rolo Duarte (Diário de Notícias)
Sujeitos passivos, Fernando Sobral (Jornal de Negócios)

sexta-feira, fevereiro 9

CHÁ COM TORRADAS #157

Conclusões políticas da semana:

1- O PS/A continua sem concertar uma estratégia autárquica
(ver declarações dos Presidentes de Câmara sobre a distribuição das verbas comunitárias e votação na inter-municipal);

2- O líder do PSD/A não conta com o seu Grupo Parlamentar na Assembleia Legislativa (ver A Casa da Liberdade (II), no Açoriano Oriental de 08.02.07).

quinta-feira, fevereiro 8

CHÁ QUENTE #267

A poucos mais de 48h do referendo nacional sobre a interrupção voluntária da gravidez, quando são divulgadas as últimas sondagens, nacionais e regionais, convém olhar algumas curiosidades dos números do referendo de 1998 nos Açores.

A taxa de participação foi de 27,2 %

O concelho que teve maior taxa de abstenção foi Santa Cruz da Graciosa com 80, 6% e o que teve a maior taxa de participação foi Lajes das Flores com 42,7%

Os Açores foram a região do país que teve maior percentagem de voto no NÃO com 82,8 %

O concelho que teve maior percentagem de voto no NÃO foi Vila Franca do Campo com 92, 7% e o que teve a maior percentagem de voto no SIM foi Vila do Porto com 30,6 %

A freguesia que teve maior percentagem de voto no NÃO foi a Ribeira Chã (Lagoa) com 96, 9 % e o que teve a maior percentagem de voto no SIM foi a Ribeirinha (Horta) com 87, 7 %

terça-feira, fevereiro 6

CHÁ QUENTE #266


Se tens a mania que és escritor(a), tens dotes exclusivos no uso da pena, um grande potencial romanesco, que apenas por trapaça do destino ainda não te creditaram as devidas loas como romancista pós-moderno(a) e os merecidos destaques nos escaparates da livraria do centro comercial da vila, passa à frente. Aqui só devem entrar, e registar-se, um milhão de «pinguins» criativos que acreditam que na Internet é possível uma “colaboração social” através da escrita.
Não, não me culpes. A ideia é da Penguin que se aliou à Montfort University (Leicester), pelo curso de escrita criativa on-line, para fazer um «wiki-romance», tipo Wikipédia. Parece um trabalho de Sísifo mas há regras e quem se disponha a cumpri-las. Enquanto posto o «romance» já vai com 3 capítulos e apenas começou dia 1 de Fevereiro (termina dia 28 de Fevereiro). Ó Criativo(a)! Sim, tu! Queres experimentar? Então contribui com 250 palavras e vê se te aguentas sem que alguém as modifique ou apague. Boa Sorte!

CHÁ DAS CINCO #164


E, pelos vistos, ninguém quer falar do essencial. E, em matéria de fundos comunitários para 2007-2013, o essencial é saber se vamos estar todos «remar para o mesmo lado», ou seja, se as câmaras muncipais da Região vão continuar a gastar os seus plafonds em relvados sintéticos, rotundas e fontanários ou se vão privilegiar os projectos intermunicipais, que incentivem o investimento local, e os projectos decorrentes do exercício das suas competências em matéria de educação e ambiente?

segunda-feira, fevereiro 5

CHÁ DAS CINCO #163


O que diria se a sua câmara municipal/freguesia disponibilizasse um sítio electrónico em que você pudesse fazer-lhe chegar as suas questões, reclamações, alertas (inclusive usando imagens) ou acompanhar e debater a execução das obras públicas? Eu cá, não só, aplaudiria como dar-lhe-ia uso, uma vez que não vejo em que é que, nesta matéria, os cidadãos da freguesia de Lewisham são diferentes de nós.
(via Bichos Carpinteiros)

CHÁ COM TORRADAS #156

CLIQUE NA IMAGEM E DESCUBRA QUAL É A SUA PEGADA ECOLÓGICA?
A MINHA PEGADA ECOLÓGICA É DE 4.6 HECTARES
COMO TERMO DE COMPARAÇÃO, A PEGADA ECOLÓGICA MÉDIA DE PORTUGAL É 4.5 HECTARES GLOBAIS POR PESSOA.
MUNDIALMENTE, EXISTEM 1.8 HECTARES GLOBAIS DE ÁREA BIOLOGICAMENTE PRODUTIVA POR PESSOA
SE TODOS TIVÉSSEMOS UMA PEGADA ECOLÓGICA SEMELHANTE À MINHA, IRÍAMOS PRECISAR DE 2.6 PLANETAS TERRA

(ESTOU EM ESTADO DE CHOQUE!)

domingo, fevereiro 4

CHÁ QUENTE #265

"...
a, simples, interpretação do instituto referendário como uma segunda câmara de reflexão ou de controlo à produção de legislação (como nas experiências portuguesas) dificilmente constituirá melhorias no processo democrático. Para tanto seria necessário: que ao «suporte social da democracia directa», a nós, ao povo, se não ligasse uma estratificação (para alguns social): os críticos com diminuto interesse e participação política; os críticos com interesse permanente, formação sólida e conhecimento das regras políticas - o «não voto» referendário, vulgo abstenção, é a negação do objectivo primeiro; que a sociedade portuguesa não se compusesse de sistemas (político, económico, jurisdicional) funcionalmente diferenciados e antes fosse uma sociedade fundamentalmente política no sentido de que tudo se discute, se questiona, se decide – tudo é «politicamente aberto». Por alguma razão o país, desde 97, conta por dois os referendos nacionais, tal como desconhece a sua real implementação local, e a Região continua distante dessas «modernidades», por omissão de regulação (outra obrigação estatutária), dispensadas, talvez, pela sensação de que “aqui tudo é mais próximo”
..."
REFERENDO – LADO B, hoje no D.I. ou n' O Bule do Chá

quinta-feira, fevereiro 1

CHÁ QUENTE #264 (Act.)


...
SANDEEP GUPTA
- ... temos de nos concentrar no que podemos controlar. Pode parar de fumar. Sabe que por cada cigarro que fuma perde 11 minutos de vida? Em média, a esperança de vida de um fumador é de menos dez anos do que um não fumador. Se parar de fumar, em 12 meses o risco já caiu em 50 por cento.
PÚBLICO - Acha que os cigarros são o principal inimigo?
S.G. -
Não. Nenhum risco é mais importante. Oitenta por cento dos ataques de coração são explicados por quatro factores de risco: fumar, tensão arterial alta, diabetes e colesterol.
P. - No caso do colesterol, a dieta tem um papel importante. É preciso insistir aí?
S.G. - As pessoas são muito indulgentes. Temos de começar a comer as coisas certas na quantidade certa. O mundo, com seis mil milhões de pessoas, está dividido em dois. Metade está a passar fome e a outra tem excesso de peso. E, dos dois lados, morre-se cedo. E temos de falar de exercício.
...
P. - Apesar da prevenção, não baixou a mortalidade das doenças cardíacas. O que podemos fazer?
S.G. - Temos de manter a pressão. As sociedades de aterosclerose, cardiologia, os media, os campeões de futebol, as estrelas da música. Todos temos de participar. Temos de ir ao recreio da escola, dizer às empresas para reduzirem o sal da comida de bebés... Não podemos esperar pelos 40 anos para mudar os hábitos. Isto merece o envolvimento do governo, da indústria alimentar e da comunidade médica. De todos.
...

A ver ainda:
O Livro Verde para uma Europa sem fumo do tabaco e respectivas Perguntas e Respostas;
A lei francesa que hoje entrou em vigor;
O projecto de diploma português que continua parado na Direcção-Geral da Saúde.
...
A Comissão Europeia convida todas as instituições da União Europeia, os 27 Estados-Membros e a sociedade civil a reagir ao Livro Verde até 1 de Maio de 2007. A partir desta data analisará as respostas obtidas e elaborará um relatório com as principais conclusões da consulta pública.