quinta-feira, fevereiro 15

CHÁ DAS CINCO #167

Relatório da Unicef - Pobreza Infantil em Perspectiva: Visão de conjunto do bem-estar das crianças nos países ricos
As seis dimensões adoptadas para aferir o bem-estar das crianças – bem-estar material, saúde e segurança, educação, relacionamento com a família e os pares, comportamentos e riscos, e a noção subjectiva de bem estar dos próprios jovens – permitem traçar um quadro geral sobre as condições de vida das crianças, embora nenhuma das dimensões possa isoladamente reflectir de modo fiável o bem-estar da criança no seu todo.
Segundo o relatório, os países do Norte da Europa dominam a metade superior da tabela global, com a Holanda, a Suécia, a Dinamarca e a Noruega nos lugares cimeiros no que diz respeito ao bem-estar da criança, mas não se verifica uma relação forte ou consistente entre o PIB per capita e o bem-estar infantil. A República Checa, por exemplo, ocupa uma posição superior à de vários países europeus mais ricos. Nenhum dos 21 países da OCDE ocupa o terço superior das tabelas em todas as dimensões do bem-estar infantil.
A Convenção sobre os Direitos da Criança apela a todos os países para que invistam nas suas crianças “no limite máximo dos seus recursos disponíveis”. A comparação a nível internacional é um meio para aferir este compromisso. Não se pode considerar que um país está a fazer o máximo que lhe é possível para as suas crianças se outros países num estádio de desenvolvimento semelhante conseguem fazer melhor – é precisamente isso que as tabelas pretendem ilustrar.
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Faltou referir que a média dos 6 factores faz estar a Holanda em 1.º e o Reino Unido em último (21.º), Portugal aparece no 17.º e os seus piores índices são o bem-estar material e a educação.

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