Estava tão apaixonado que se fechou em casa, sentado junto à porta, para poder abraçá-la assim que ela batesse para lhe vir confessar que também o amava.
Mas ela não veio e ele envelheceu. Um dia alguém tocou, levemente, à porta e ele, fugiu, escondendo-se atrás do armário.
Histórias para uma noite de calmaria, Tonino Guerra. Ed. Assírio & Alvim, 2002
4 comentários:
Porque quem espera... raramente alcança ;)
P.
ou desespera...
...e quando quem é esperado... também está à espera de qem o (a) espera?
:-)
Foxy
Estarei a perguntar fora de tempo, mas posso saber, como é que a história deste desencontro acaba...?
Enviar um comentário