Johnny Guitar
Vienna – Há cinco anos apaixonei-me por um homem. Não era bom nem mau, mas… eu amava-o. Quis casar com ele, ajudá-lo a construir um futuro.
Johnny – Mereciam ter sido felizes…
Vienna – Mas não foram. Separaram-se. Ele não se via “amarrado” a um lar.
Johnny – Felizmente ela foi esperta e livrou-se dele.
Vienna – Claro que foi. Aprendeu, daí em diante, a não se apaixonar por ninguém.
Johnny – Foi há tanto tempo…com certeza que, entretanto, na sua vida houve outros homens.
Vienna – Os suficientes.
Johnny – O que aconteceria se esse homem voltasse?
Vienna – Quando um fogo se apaga, o único que resta são as cinzas.
Johnny – Quantos homens já esqueceste?
Vienna – Tantos quantos as mulheres de quem te lembras.
Johnny – Não me deixes.
Vienna – Ainda aqui estou.
Johnny – Diz-me qualquer coisa bonita.
Vienna – O que queres que eu te diga?
Johnny – Mente-me. Diz-me que esperaste por mim todos estes anos.
Vienna – Todos estes anos esperei por ti.
Johnny – Diz-me que morrerias se eu não tivesse voltado.
Vienna – Tinha morrido se não tivesses voltado.
Johnny – Diz-me que me amas como sempre te amei.
Vienna – Amo-te como sempre me amaste.
4 comentários:
http://www.socialresearch.newschool.edu/polsci/faculty/jung/CourtneyJung_Indigenous.pdf
isto talvez te interesse. abraços,
Eh Galante bem podes ter sono com os artigos que andas a ler eheh
Obg Zeke!Vou ler sim senhor...
Abraço
"Todas as cartas de amor são rídiculas...Mas, afinal,Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas..."(Álvaro de Campos)
Não resisti...:-)mg
Mas porque raio é que os gajos hão-de sempre interessar-se com os números?! Lá vai ele perguntar, subtilmente, quantos homens ela teve depois... Como se ele tivesse andado a fazer tricot o tempo todo. Tá bem, filho!
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