sexta-feira, janeiro 6

É d'HOMEM #72

Dia de Reis 2 (incenso):
No entender de Costa Neves "a democracia precisa respirar mais nos Açores". "Um dos pulmões essenciais da democracia é o Parlamento Regional que tem de debater mais as grandes questões e os açorianos têm de conhecer melhor o que aqui se passa"

(Talvez um bom começo para essa ventilação será o Sr. Neves ler com mais atenção o actual Regimento. Aí poderá encontrar como competências dos grupos parlamentares: provocar, com a presença do Governo Regional, o debate de questões de interesse público actual e urgente; provocar, por meio de interpelação ao Governo Regional, a abertura de dois debates em cada sessão legislativa sobre assunto de política geral ou sectorial, ou, como competências dos deputados: fazer declarações políticas; fazer perguntas com resposta oral ou escrita ao Governo; apresentar relatórios sobre matéria de interesse regional ...!Mas parece que o Sr. Neves não está satisfeito com essas opções pois quer é a presença do PGR para dar mais visibilidade...ao Parlamento!'Tá certo!)

2 comentários:

Rui Lucas disse...

Ler o Regimento é uma maçada. E fazer uso dessas competências de que falas é uma canseira dos diabos! Esta oposição vai longe...

Dsousa disse...

A respeito do "teu" ouro nestes "posts" do dia de Reis, não falarei, por óbvias razões. Sobre a "mirra," já falei quanto baste.Sobre o "incenso",é que não resisto.Que raio de "general" é este que:
a)escolhe como frente de batalha principal, pecisamente aquela em que nunca poderá estar a comandar as tropas.É para promover o comandante operacional ou é mesmo só para "fugir" da batalha?
b) De todos os campos de batalha possíveis( autarquias, sociedade, comunicação social, etc.) escolhe precisamente aquela em o PSD regional, historicamente, sempre foi mais fraco e sempre alimentou preconceitos que lhe estão na "massa" do sangue da sua história. E de que não consegue livrar-se. Nem o partido. Nem o próprio Costa Neves.Que acaba por admitir que o que dá importância à Assembleia Regional é (imaginem!) a presença ou não do Presidente do Governo. Nem acredito que o actual Presidente do Governo pense assim. Mas Neves pensa. Víctor Cruz também pensava. E Mota Amaral teorizava sobre "o parlamentarismo serôdio" da Alra. Está visto. Não é defeito. É feitio. De família. Meu Deus, porque os fizeste, todos, tão iguaizinhos?!