Eu gostava, mas enjoei. Ele é canecas, calendários, etc....Ao contrário, não era grande apreciadora do barroco, mas depois que vi os quadros do Rembrant, rendi-me completamente, é magnífico. Duma expressividade fantástica, era como se fosses projectada no tempo e de repente estivesses naquela taberna, inexplicável.
Ao entrar no teu blog hoje, chamou-me a atenção a citação de Sócrates...
Bem a propósito...
As tuas flores... ou a flores de Vincent Van Gogh, fizeram-me lembrar este poema...
"Por detrás de cada flor há um homem de chapéu de coco e sobrolho carregado.
Podia estar à frente ou estar ao lado, mas não, está colocado exactamente por detrás da flor. Também não está escondido nem dissimulado, está dignamente especado por detrás da flor.
Abro as narinas para respirar o perfume da flor, não de repente (é claro) mas devagar, a pouco e pouco, com os olhos postos no chapéu de coco. Ele ama-me. Defende-me com os seus carinhos, protege-me com o seu amor.
Ele sabe que a flor pode ter espinhos, ou tem mesmo, ou já teve, ou pode vir a ter, e fica triste se me vê sofrer.
Transmito um pensamento à flor sem mover a cabeça e sem a olhar De repente, como um cão cínico arreganho o dente e engulo-a sem mastigar."
(António Gedeão in "Poema da Flor Proibida" - Edições João Sá da Costa - 2001)
6 comentários:
Bom quadro , gosto
Eu gostava, mas enjoei. Ele é canecas, calendários, etc....Ao contrário, não era grande apreciadora do barroco, mas depois que vi os quadros do Rembrant, rendi-me completamente, é magnífico. Duma expressividade fantástica, era como se fosses projectada no tempo e de repente estivesses naquela taberna, inexplicável.
Ao entrar no teu blog hoje, chamou-me a atenção a citação de Sócrates...
Bem a propósito...
As tuas flores... ou a flores de Vincent Van Gogh, fizeram-me lembrar este poema...
"Por detrás de cada flor
há um homem de chapéu de coco e sobrolho carregado.
Podia estar à frente ou estar ao lado,
mas não, está colocado
exactamente por detrás da flor.
Também não está escondido nem dissimulado,
está dignamente especado
por detrás da flor.
Abro as narinas para respirar
o perfume da flor,
não de repente
(é claro) mas devagar,
a pouco e pouco,
com os olhos postos no chapéu de coco.
Ele ama-me. Defende-me com os seus carinhos,
protege-me com o seu amor.
Ele sabe que a flor pode ter espinhos,
ou tem mesmo,
ou já teve,
ou pode vir a ter,
e fica triste se me vê sofrer.
Transmito um pensamento à flor
sem mover a cabeça e sem a olhar
De repente,
como um cão cínico arreganho o dente
e engulo-a sem mastigar."
(António Gedeão in "Poema da Flor Proibida" - Edições João Sá da Costa - 2001)
Um abraço carinhoso ;-)
Menina Miauu, o segredo está em não olhar para as canecas nem para os calendários...;) de resto assino de cruz o que escreve sobre o Rembrant!
Menina Marota,
Obrigado pela visita e pelo poema...
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