sexta-feira, julho 25

CHÁ QUENTE #380

Das boas práticas (II). A cooperação que inscreve. A Fundação de Serralves, em parceria com a Junta Metropolitana do Porto, a Casa da Música e a Porto Vivo, Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense, promoveram a realização de um estudo macroeconómico para avaliar o impacto das indústrias criativas, conhecer a sua evolução e o papel que desempenham ou poderão vir a desempenhar, na sociedade e na economia, mais concretamente na Região Norte do País , denominado “Desenvolvimento de um cluster das Indústrias Criativas na Região do Norte”.
O estudo identifica três grandes núcleos de intervenção no desenvolvimento cluster –“Capacidade e Empreendedorismo Criativos”, “Crescimento dos Negócios Criativos” e “Atractividade dos Lugares Criativos” – e um modelo de governação, no âmbito do qual os autores propõem a constituição de uma “Agência público-privada” especializada.
Este conjunto de entidades assumiu o repto lançado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, que partiu de um conjunto de três constatações sobre a situação socioeconómica regional:
- Necessidade de encontrar novos sectores de actividade, mais inovadores e com maior capacidade de servir de interface entre o meio académico e científico e o meio empresarial;
- Existência de uma rede de universidades e estabelecimentos de ensino politécnico que criam uma população com apetência para serem dinamizadores de indústrias da criatividade e que muitas vezes se perdem, por falta de enquadramento estratégico e também pela inexistência de ofertas de espaços de instalação;
- Existência de um propósito de requalificação, de revitalização e até de regeneração urbana nas cidades da Região Norte, designadamente no Porto.

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