Dos “Pechinchinhos” no país das maravilhas! A direcção do Partido Democrático do Atlântico (PDA) vai reunir com o Partido Popular Monárquico (PPM), o Partido da Terra (MPT), a Nova Democracia (ND) e independentes (Paulo Gusmão?), tendo em vista um entendimento para a criação de uma coligação para as Eleições Legislativas Regionais em Outubro. Um projecto credível, ou nem por isso? É que, para o PDA, o sucesso da coligação está dependente, desde logo, de, por exemplo: o Partido da Nova Democracia fazer uma declaração solene “de que respeita e respeitará sempre a autonomia política do povo açoriano”; e o Partido da Terra retirar do seu programa local “a defesa do aborto e da liberalização das drogas”. Ou seja, “condições estruturantes” para o futuro dos Açores. Alguém devia fazer o obséquio de lembrar a essa gente que PDA+PPM+MPT+ND, ainda, estão longe de valer, fazendo fé nos últimos actos eleitorais, os 1500 votos que, segundo as minhas pobres contas, serão suficientes para eleger um deputado pelo círculo regional. Assim, se é para discutirem o sexo dos anjos, mais vale estarem sossegados. Haja pachorra!quinta-feira, fevereiro 28
CHÁ DAS CINCO #237
Dos “Pechinchinhos” no país das maravilhas! A direcção do Partido Democrático do Atlântico (PDA) vai reunir com o Partido Popular Monárquico (PPM), o Partido da Terra (MPT), a Nova Democracia (ND) e independentes (Paulo Gusmão?), tendo em vista um entendimento para a criação de uma coligação para as Eleições Legislativas Regionais em Outubro. Um projecto credível, ou nem por isso? É que, para o PDA, o sucesso da coligação está dependente, desde logo, de, por exemplo: o Partido da Nova Democracia fazer uma declaração solene “de que respeita e respeitará sempre a autonomia política do povo açoriano”; e o Partido da Terra retirar do seu programa local “a defesa do aborto e da liberalização das drogas”. Ou seja, “condições estruturantes” para o futuro dos Açores. Alguém devia fazer o obséquio de lembrar a essa gente que PDA+PPM+MPT+ND, ainda, estão longe de valer, fazendo fé nos últimos actos eleitorais, os 1500 votos que, segundo as minhas pobres contas, serão suficientes para eleger um deputado pelo círculo regional. Assim, se é para discutirem o sexo dos anjos, mais vale estarem sossegados. Haja pachorra!
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4 comentários:
De uma discussão entre P. Gusmão e Manuel Moniz não viria proveito mas pelos menos teria alguma lógica. Agora de um acordo entre essas duas eminências pardas só poderá vir verdadeiro tratado para a reforma da igreja na Rússia e para a liberalização da droga na Tailândia.
O postante esqueceu-se de incluir nessa coligação o ex-CDS Nuno Barata, um dos elementos mais representativos em S.Miguel da direita liberal e pro-independentista açoriana e que tem muitos seguidores nas "ilhas de baixo".
Segundo fontes fidedignas o PS de César está preocupado com este bloco de Direita (conservador e religioso) e que poderá fazer estragos na hipotética maioria absoluta dos socialistas.Esta preocupação não é inocente,pois recentemente o PS anda a "dar ar" ao CDS do Artur Lima para que este não esvazie a favor do PSD e simultâneamente contenha os "jovens
rebeldes" da direita que não se revêm num CDS pró-rosa.
Caro Sr. Anónimo,
O postante não incluiu o Nuno Barata porque não tem conhecimento público da entrega do cartão de militante do CDS/PP.
Mas, mesmo que isso aconteça e o Nuno Barata adira ao movimento (agora só PDA, PPM e ND)não me parece que a eventual conquista de 1 deputado faça mossa no resultado socialista.
Quem se deve preocupar com essas movimentações é o líder do CDS/PP/A Artur Lima pois são os votos do seu 3.º deputado que estão em causa...
Volte Sempre
Cumprimentos
Sr. GM:
Agradeço a correcção.Eu julgava que o Nuno Barata já tinha entregue o cartão do CDS.
Quanto à maioria socialista ela está por um fio e já há sondagens não-oficiais que apontam para uma maioria relativa mesmo com o actual regimen eleitoral.
A situação de crise nacional e que se reflecte cá está a pôr os socialistas à beira dum ataque de nervos.
As pessoas - mesmo na Região - não vêm melhorias na sua vida real e vêm constantemente desperdícios dos dinheiros públicos para além de constatarem que os ricos estão mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Quanto à classe média (que sustenta o statu quo fiscal), a maioria está endividada.
Por isso o Sr.César vai ter que pedir a reforma antecipadamente.
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