Coisas de tirar o sono em 2008: Os filmes são melhores com cenas de sexo real ou fingido? Este debate "estruturante" aparece, de novo, a propósito do último filme de Ang Lee, "Lust, Caution". Parece ser entendimento de alguns que o acto sexual nunca será autêntico em frente da câmara porque passamos de uma situação a dois para uma situação onde há um terceiro, o espectador. Assim, estaremos perante mais uma desonestidade mediática, quando ouvirmos dizer que este filme tem conteúdos que atingem novos patamares de realidade, quando, apenas se tratam de interpretações vendidas como não-interpretações (aliás, como todas as outras). Além do mais, parece que as ditas cenas nem sequer são vagamente eróticas ou dramaticamente intensas. Fora isso, o filme continua muito recomendável, e, enquanto por cá não arriba, deixo a trailer para os mais voyeurs...
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