Almandrade, "HomeMulher"
O dia delas. Homenagem a uma mulher primeira, entre as mulheres, e só, entre os homens. Igual homenagem a todas as mulheres que preferem não comemorar a aberração em que se tornou o “dia das amigas”.
Segundo notícia do Público, a apresentação pública do arquivo, denominado Memória na Internet de Maria de Lourdes Pintasilgo, será no próximo dia 23, às 18 horas, momento a partir do qual o acervo documental fica disponibilizado em http://www.arquivopintasilgo.pt/
Chefe de bandeira da Mocidade Portuguesa. Procuradora à Câmara Corporativa. Dirigente da Juventude Universitária Católica Feminina. A primeira engenheira a trabalhar na CUF. A primeira primeira-ministra de Portugal. A primeira candidata presidencial.
Acalmem-se que não vou fazer nova exortação sobre os benefícios da paridade, quero, antes, dar-vos conta de, outra, preocupação recorrente.
Fundado na premissa de que uma sociedade evoluída é uma sociedade que respeita e valoriza o contributo das mulheres para o desenvolvimento comum, procuro e consigo, nos dias de hoje, a nível nacional, identificar, já sem grande esforço, um acervo de mulheres, entre os 30 e os 40 anos, que se notabilizam por feitos e expectativas que trazem para um amanhã com nome português. Mérito às próprias, mas, também, aos órgãos intervenientes, bem como aos de comunicação social, que conseguem interpretar essas novas evidências sociais. São mulheres que não viveram o Portugal de Maria de Lourdes Pintasilgo, mas que, como ela, representam mais o futuro do que o presente.
É pois o futuro que me preocupa e que, aqui, me conduz. Considero um mau indicador verificar que, na sociedade açoriana, são escassas as valorizações públicas aos contributos e/ou desempenhos que as mulheres desenvolvem para o nosso bem comum. Essa obrigação cabe, em primeira linha, aos órgãos intervenientes, sejam partidos políticos, associações de empresários, sindicatos, instituições de ensino, de solidariedade social, simples associações ou organizações não-governamentais, em suma, aqueles que, ainda, não assimilaram a importância social que representa valorizar as intervenções das mulheres nos desafios colectivos. Eu sei que elas existem, mas não lhes sei o labor, o nome ou o rosto. A identificação do, e com, o mérito, na sociedade açoriana, é, para um melhor futuro, mais importante do que muitos pensam. É, tão só, a prova, e o estímulo, de que é possível vencer por cá. Assim, quero propor-vos, em auxílio da minha tese, um exercício que me deixou de sobrolho carregado: identificar que mulheres, entre os 30 e os 40 anos, na Região, influenciarão o futuro colectivo, a médio prazo, nas respectivas áreas. Espero, sejam mais felizes do que eu…
Segundo notícia do Público, a apresentação pública do arquivo, denominado Memória na Internet de Maria de Lourdes Pintasilgo, será no próximo dia 23, às 18 horas, momento a partir do qual o acervo documental fica disponibilizado em http://www.arquivopintasilgo.pt/
Chefe de bandeira da Mocidade Portuguesa. Procuradora à Câmara Corporativa. Dirigente da Juventude Universitária Católica Feminina. A primeira engenheira a trabalhar na CUF. A primeira primeira-ministra de Portugal. A primeira candidata presidencial.
Acalmem-se que não vou fazer nova exortação sobre os benefícios da paridade, quero, antes, dar-vos conta de, outra, preocupação recorrente.
Fundado na premissa de que uma sociedade evoluída é uma sociedade que respeita e valoriza o contributo das mulheres para o desenvolvimento comum, procuro e consigo, nos dias de hoje, a nível nacional, identificar, já sem grande esforço, um acervo de mulheres, entre os 30 e os 40 anos, que se notabilizam por feitos e expectativas que trazem para um amanhã com nome português. Mérito às próprias, mas, também, aos órgãos intervenientes, bem como aos de comunicação social, que conseguem interpretar essas novas evidências sociais. São mulheres que não viveram o Portugal de Maria de Lourdes Pintasilgo, mas que, como ela, representam mais o futuro do que o presente.
É pois o futuro que me preocupa e que, aqui, me conduz. Considero um mau indicador verificar que, na sociedade açoriana, são escassas as valorizações públicas aos contributos e/ou desempenhos que as mulheres desenvolvem para o nosso bem comum. Essa obrigação cabe, em primeira linha, aos órgãos intervenientes, sejam partidos políticos, associações de empresários, sindicatos, instituições de ensino, de solidariedade social, simples associações ou organizações não-governamentais, em suma, aqueles que, ainda, não assimilaram a importância social que representa valorizar as intervenções das mulheres nos desafios colectivos. Eu sei que elas existem, mas não lhes sei o labor, o nome ou o rosto. A identificação do, e com, o mérito, na sociedade açoriana, é, para um melhor futuro, mais importante do que muitos pensam. É, tão só, a prova, e o estímulo, de que é possível vencer por cá. Assim, quero propor-vos, em auxílio da minha tese, um exercício que me deixou de sobrolho carregado: identificar que mulheres, entre os 30 e os 40 anos, na Região, influenciarão o futuro colectivo, a médio prazo, nas respectivas áreas. Espero, sejam mais felizes do que eu…
1 comentário:
Hoje resolvi tornar-me "visivel";) para te deixar aqui os meus aplausos pelo post!!!Esticando isto a toda a participação social das mulheres..só não vê quem não quer, ou pelo menos quem não se esforça para assumir esta matéria..e muito mais se poderia dizer...Bjo desta Amiga
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