segunda-feira, janeiro 7

CHÁ DAS CINCO #230

O erro do PDA (Partido Democrático do Atlântico): entre o querer ser e o dever ser. Face ao recente Acórdão do Tribunal Constitucional, após a reclamação de diversos pequenos partidos, entre os quais, o "nosso" PDA, com a "ligeireza" de quem está de fora, pergunto aos actuais dirigentes: não teria sido preferível extinguir o PDA, como partido político, em 2005, tornando-o numa associação política? Em vez de uma constante fuga em frente, não teria sido, verdadeiramente, visionário, enquanto (des)esperavam pela autorização constitucional para a criação de partidos regionais, terem optado por uma intervenção pública a favor da abertura de candidaturas de associações políticas à Assembleia Legislativa da Região, de modo a criarem reais condições de representação regional, no fundo, o objectivo único para a sua existência como partido? Temo que, mais dos que as leis da República, estes pecadilhos estratégicos, turvados pelas prioridades pessoais, ou políticas, dos seus líderes, tenham sido a morte deste símbolo político da Região, contudo, o futuro será sempre dos seus resitentes militantes, filiados ou não. Haverá alguém que, ainda, pegue nessa barca?

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma pena este pessoal do PDA não ter a noção da realidade.
Uma associação de intervenção política açórica teria dado, com mestria e arte, caminho a um partido açoriano. Faz muita falta.
Quando os cobardolas da FLA se escondem atrás do PPD / PSD, vivam os açorianos que não se vendem por um prato de lentilhas mesmo que venham da Opus.