quarta-feira, outubro 24

PURO PRAZER #305


IX FESTIVAL DE JAZZ DE PONTA DELGADA
(seguramente, a não perder)

25 - 5ª feira - 21h30
CARLOS BARRETTO ‘IN LOKO’
Carlos Barretto (Contrabaixo, Efeitos electrónicos), Bernardo Sassetti (Piano fender-rhodes), Sebastian Sherif (Percussão, convidado especial), João Moreira (Trompete, Efeitos electrónicos), José Salgueiro (Bateria e Percussões) e Mário Delgado (Guitarra eléctrica, Efeitos electrónicos)

26 - 6ª feira - 21h30
THE COOPER-MOORE TRIO
Cooper-Moore (Piano), Assif Tsahar (Saxofone tenor, Clarinete baixo) e Michael Wimberly (Bateria)

27 - Sábado - 21h30
HENRY GRIMES - SUBLIME COMMUNICATION TRIO
Henry Grimes (Contrabaixo), Andrew Lamb (Flauta, Saxofone) e Newman Taylor Baker (Percussão, Bateria)

6 comentários:

Andre Bradford disse...

Continua a ser demasiado "free". O público não é obrigado a gostar do que lhe querem dar. Digo eu, que não percebo nada de jazz.

gm disse...

Não diexas de ter razão, o ideal seria uma mescla do de angra (demasiado mainstream) com o de pdl eheh ;)

Mas pelo menos vai espreitar o carlos barreto que traz uma formação que é o melhor jazz de portugal

Andre Bradford disse...

Quem sabe a Horta não pega na sugestão:)

Rui Coutinho disse...

Eu cá esto na dúvida. Não sei se aquele jazz é livre ou se é livrem-me dele.
Um "festival" em que anualmente se repete e insiste no free jazz, parece um pouco de mais.
Lá que os organizadores gostem do género, isto não lhes impede de permitir e trazer outras sonoridades.
O que eu vi no Sábado foi uma quantidade de pessoas a abandonar a sala. Na situação de espectador pagante era o que podiam fazer.
Desde sempre ouvi jazz de todas as latitudes e sonoridades, mas pressinto que o festival de jazz esteja a afastar uma parte do público e não está, seguramente, a criar novos melómanos.
Seria bom que os responsáveis pelo festival (pessoas que muito respeito) repensassem a sua estratégia ou, em alternativa, passassem a pasta.
Afinal, trata-se de um evento subsidiado com o dinheiro de todos nós.
E a isto chamo free fucking opinion!

gm disse...

Caro Rui,
penso que também há um problema de desinformação, muito do público não sabe ao que vai nem o que vai ouvir. Culpa partilahdas com a organização sem dúvida.
Nos outros anos essa situação desagradável também se verificou, mas há momentos felizes, fui ouvir o ‘IN LOKO’ do Carlos Barreto que foi extraordinário e ninguém queria arredar pé...
Como em tudo há espaço para melhorar, o público e o jazz merecem!

Abraço

Rui Coutinho disse...

Caro Guilherme,
Eu tenho ido a todos os festivais realizados em S. Miguel.
Há, de facto, uma tendência free e, nestes domínios, até já ouvi coisas boas. Acontece é que alguém determinou que o "prato forte" seria Free Jazz.
O meu descordo vai no sentido de não termos sempre o nome sonante vindo destas áreas.
Como não temos as farturas do Newport Jazz Festival (em que o Dave Brubeck, com os seus magníficos 86 anos de idade, disse que já fazia fusão há mais de 50 anos), onde funcionam três palcos em simultâneo e é difícil escolher o queremos ouvir, poderíamos ter uma rotação de géneros.
Um abraço