Notícia LUSA. Para ler e chorar por mais..."A produção manual de hóstias teve de ser substituída por máquinas industriais no Mosteiro da Senhora das Mercês, Ilha Terceira, Açores, que semanalmente fabrica cerca de 60 mil unidades para responder às encomendas de várias ilhas.
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Desde a fundação do Mosteiro de Nossa Senhora das Mercês, em 1977, que as irmãs Clarissas se dedicam à confecção de hóstias para obter algum rendimento, sendo mesmo um dos principais locais de produção de hóstias no arquipélago.
Mas há cerca de três anos, tiveram de adquirir máquinas industriais novas para cozer e cortar as hóstias, utilizadas nas celebrações eucarísticas da igreja Católica.
"Anteriormente, grande parte do trabalho era feito manualmente, dado que tínhamos umas máquinas antigas, mas agora com as máquinas novas é muito mais rápido e menos cansativo", salientou a religiosa natural da ilha da Madeira, que é a responsável pelo corte da massa e ensacamento.
Por se tratar de uma ordem contemplativa e sem contacto com o mundo exterior, as encomendas são feitas por telefone e as hóstias enviadas pelo correio para as paróquias, adiantou a irmã Verónica, que, conjuntamente com mais duas religiosas, se dedica a cem por cento a esta actividade, para não haver atrasos nas encomendas.
Os "clientes" podem escolher entre sacos de 50 hóstias, que custam três euros, de 1.000 hóstias (sete euros) ou de 500 partículas (3,5 euros).
Questionada, telefonicamente, sobre o segredo da receita, a irmã Verónica ri antes de responder que se trata de algo "muito simples" feito apenas com recurso a farinha e água e "muito amor a Deus".
Após juntar as quantidades necessárias, os ingredientes vão para a batedeira até se transformarem numa espécie de calda, que é despejada numas placas redondas para poderem ser cozidas, explicou.
Segue-se, depois, a fase do corte das placas de massa muito fina e branca, utilizando uma das duas máquinas, consoante a dimensão dos círculos pretendidos (hóstias ou partículas), uma tarefa que exige muitas horas de dedicação e paciência para que o resultado final seja perfeito.
Apesar de terem sempre hóstias de reserva no Mosteiro, a religiosa confessou que não gosta de as guardar durante muito tempo, pois a humidade torna-as moles e acabam por se desfazer, alegando que o prazo máximo de validade é dois meses.
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Mas há cerca de três anos, tiveram de adquirir máquinas industriais novas para cozer e cortar as hóstias, utilizadas nas celebrações eucarísticas da igreja Católica.
"Anteriormente, grande parte do trabalho era feito manualmente, dado que tínhamos umas máquinas antigas, mas agora com as máquinas novas é muito mais rápido e menos cansativo", salientou a religiosa natural da ilha da Madeira, que é a responsável pelo corte da massa e ensacamento.
Por se tratar de uma ordem contemplativa e sem contacto com o mundo exterior, as encomendas são feitas por telefone e as hóstias enviadas pelo correio para as paróquias, adiantou a irmã Verónica, que, conjuntamente com mais duas religiosas, se dedica a cem por cento a esta actividade, para não haver atrasos nas encomendas.
Os "clientes" podem escolher entre sacos de 50 hóstias, que custam três euros, de 1.000 hóstias (sete euros) ou de 500 partículas (3,5 euros).
Questionada, telefonicamente, sobre o segredo da receita, a irmã Verónica ri antes de responder que se trata de algo "muito simples" feito apenas com recurso a farinha e água e "muito amor a Deus".
Após juntar as quantidades necessárias, os ingredientes vão para a batedeira até se transformarem numa espécie de calda, que é despejada numas placas redondas para poderem ser cozidas, explicou.
Segue-se, depois, a fase do corte das placas de massa muito fina e branca, utilizando uma das duas máquinas, consoante a dimensão dos círculos pretendidos (hóstias ou partículas), uma tarefa que exige muitas horas de dedicação e paciência para que o resultado final seja perfeito.
Apesar de terem sempre hóstias de reserva no Mosteiro, a religiosa confessou que não gosta de as guardar durante muito tempo, pois a humidade torna-as moles e acabam por se desfazer, alegando que o prazo máximo de validade é dois meses.
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Actualmente, vivem no Mosteiro de Nossa Senhora das Mercês um grupo de dez religiosas, com idades entre os 29 e 85 anos.
Além das hóstias, algumas religiosas dedicam-se também à produção de terços, para vender aos fiéis que ocorrem ao mosteiro durante todo o ano, sempre através de uma “roda”, junto à Capela, que evita o contacto presencial."
Além das hóstias, algumas religiosas dedicam-se também à produção de terços, para vender aos fiéis que ocorrem ao mosteiro durante todo o ano, sempre através de uma “roda”, junto à Capela, que evita o contacto presencial."
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