"...O que pode ser o nosso "patriotismo regional", ou, se preferirmos mais rigor, o nosso açorianismo autonomista, senão uma imensa compaixão, quando nos apercebemos, pelas imagens e pelos relatos, que a comemoração dos 30 anos da nossa Assembleia Regional e Autonomia, ainda foi mais pobre, mais amorfa, mais "insulada", mais vazia de tom e som, de reflexão sobre o passado ou de prospectiva sobre o futuro, de consciência da força da herança ou voluntarismo da ambição de futuro, do que já haviam sido, também sob a égide da Assembleia, as comemorações dos 25 anos da Autonomia?..."
O nosso patriotismo só pode ser uma imensa compaixão, Dionísio de Sousa.
O nosso patriotismo só pode ser uma imensa compaixão, Dionísio de Sousa.
6 comentários:
Pois foi… Sem brilho, sem paixão, sem essência e sem verdade. Mas é assim que vai a Autonomia. Fechada em gabinetes e longe dos açorianos que são a sua razão de existir. Fechada sobre si própria como se fosse propriedade de alguns, os mesmos que a usam e a desrespeitam.
Enquanto continuarmos a ouvir a maioria do parlamento a aplaudir discursos de auto-promoção, de auto-elogio, preocupados exclusivamente com o presente e o imediato em vez de pensar no futuro e definir ambições, meu caro Guilherme, podem ser revistos todos os Estatutos e criados todos os feriados… a Autonomia continuará à deriva.
A Autonomia é dos Açorianos. Os Açorianos são a Autonomia. Seria bom que assim fosse…
Caro Engenheiro, devo depreender que considerou que os discursos da oposição pensaram no futuro e na definição de ambições?
pronto, a coisa cai logo na partidarite aguda! Desculpa-me, mas esta coisa do patriotismo..compaixao e' tao, tao, tao ....CHEESY! (se preferirmos MAIS RIGOR! Pensa: Rigor e a sua relacao com um conceito tao ambiguo como a compaixao. Isto nao e' a cruz vermelha, sinceramente!!) deves estas a brincar, certamente! Nao ha pachorra, caro Guilherme!
Caro Guilherme, talvez fosse útil para a própria Autonomia que o Governo e o partido que o sustenta, em vez de olhar só para o(s) seu(s) umbigo(s), passasse, num simples exercício de convivência democrática, a ouvir as intervenções da oposição. Dessa forma, tenho a certeza que eram encontradas muitas respostas para a questão agora colocada e ainda para muitas outras.
Ezequiel, as palavras são do dr. Dionísio e referenciadas a uma situação em particular...(o meu destaque não vai para a compaixão)
Caro Paulo, sobre o conteúdo dos discursos remeto para o artigo do Gustavo Moura ...(se não o tiveres enviar.te.ei)
Caro Guilherme, eu não sou um Merlin (não posso adivinhar os contextos de onde emanam as declarações x ou y). Para a proxima, informa-me, OK???
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