MICRO-CAUSA
Já está demonstrado económica e socialmente que a opção da CMPDL pelos parques de estacionamento e central de camionagem subterrâneos na avenida marginal é mais viável do que a construção de parques periféricos com um sistema integrado de mini-bus?
9 comentários:
Já está demonstrado o retorno do investimento de 10 milhões de contas numas 'portas', que logo à partida são limitadas em dimensão?
Ao menos carros não faltam todos os dias para pagar os espaços, já os 'vapores'....caso para se dizer qua vão ficar a ver navios.
Minha Cara,
o princípio deve aplicar-se a qualquer obra pública na proporção inversa à do senso comum...
Sabe uma coisa Guilherme, é muita obra, muito andar para a frente, muito betão, e sabe que mais? pouco bom senso, na minha humilde opinião, é o atropelo. Neste momento estou rodeada de obras, nem para ir ao colégio buscar a minha filha que é mesmo downtown.
Obviamente que há um preço, ou vários, a pagar. Já para não falar do transtorno causado, é o caos. quando começar a chover nem quero pensar.
Na Graciosa foi a praia que desapareceu para fazerem um porto minorca, mais betão, não há paciência. E houve intervenção cívica, praticamente toda a população subscreveu um abaixo assinado contra.
Pois...
a propósito da "dia sem carros", lá ia eu pegar neste assunto no "à minha moda" desta semana. Assim quase fiquei "destrunfado"!
Mas é por aí; atafulhar a cidade de carros não faz qualquer sentido. O desenvolvimento aponta exactamente em sentido contrário!
Na verdade, é um pau de dois bicos, por um lado a cidade está deserta, não tem habitantes, é preciso fazer qq coisa, por outro é atrofiada de ruas e tem um parque automóvel sobredimensionado. Os minibuses não resolvem a vida de todos, é preciso deixar os míudos nas escolas é preciso chegar a tempo, ao trabalho, é preciso transportá-los às actividades, etc,etc. fazem falta parques, sejam subterrâneos, sejam verticais, não interessa. Muitos serviços e comércio vão mudar-se para o Azores Parque porque os clientes que precisam de resolver a sua vida não têm onde estacionar, assim como os funcionários, é um stress. Numa ilha que até 'nem chove nada' e que podemos todos andar a pé... O que está a fazer falta, também, são mais espaços verdes em meio a tanto betão.
Longe de querer comparar PDL e outras grandes cidades, mas à escala e devido aos problemas de trânsito, na 10.º Bienal de Arquitectura de Veneza fala-se das megacidades e de como elas devoram os seus habitantes, dando por contraposição Barcelona, por causa dos seus espaços verdes.
Para tapar o Teatro Micaelense projectou-se uma estação de metro...
Para tapar as Portas do Mar, que fazer??? Algo em toda a extensão da avenida que não deixe enxergar a obra quando esta estiver pronta.
Qual estudo financeiro???
Qual parecer técnico???
Isso de fazer um túnel onde antes se construíu um aterro sobre o mar para construir uma avenida não é nada que não se faça...
Então não construíram o Canal da Mancha?
Qual estudo viário??? Quantos mais carros houver no centro da cidade, mais se cobra no estacionamento...
Uma estação de autocarros no centro da cidade? Pois nalguma coisa temos de ser originais...
Mas... não há engenheiros????
Não há pessoas de bom senso para dizer - BASTA!???
A rede dos mini bus não resolve a necessidade de acesso rápido ao centro por dois motivos:
1 - Não é rápido;
2 - Nas horas em que mais é preciso, passam superlotados e nem param.
Complementarmente teria de haver uma rede de autocarros que circulassem da periferia para o centro, por S. Gonçalo e pela Avenida, com percurso mais rápido e com menos paragens. Estes dariam acesso de parques de estacionamento situados no termo das vias de aceso principais:
1- Lagoa e Ribeira Grande;
2 - Fajã de Baixo;
3 - Fajã de Cima;
4 - Capelas;
5 - Aeroporto, Relva e Arrifes.
Estes parques seriam substancialmente mais baratos para o utente e para o construtor.
uma nova honga konga atalantica!! Esplendido!
Infelizmente Guilherme, o que mais se vêm no País são decisões pouco "cimentadas". Primeiro faz-se, e depois logo se vê...!!!
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