Dongtan, a cidade verde.
O município de Xangai quer construir uma cidade ecológica de 500 mil habitantes, que sirva de modelo ao mundo inteiro. Sem resíduos nem emissões de dióxido de carbono, consumirá só dois terços das necessidades habituais de energia, graças a um plano urbano, a infra-estruturas energéticas e a uma arquitectura totalmente repensados.
O principal objectivo é que as energias renováveis satisfaçam o total das necessidades energéticas de Dongtan e que os veículos da cidade não poluam. A energia será produzida por uma «central de energia» graças a unidades eólicas, biocarburantes e matérias orgânicas recicladas. A maior parte dos resíduos de Dongtan serão reciclados e os resíduos orgânicos transformados em composto ou em biomassa, a fim de produzir energia. As águas residuais servirão para a irrigação e para o composto e não haverá locais de enterramento de resíduos.
O plano da cidade prevê bairros que fazem lembrar aldeias e ruas pedonais, em vez de estradas, o alinhamento das ruas tirará partido dos microclimas criados pelo ordenamento urbano. A largura e o aspecto dos imóveis permitirão tirar partido da sombra e da exposição directa ao sol, a fim de realizar poupanças de energia. Produzida localmente, a energia alimentará ao mesmo tempo os edifícios e os diversos meios de transporte.
O município de Xangai quer construir uma cidade ecológica de 500 mil habitantes, que sirva de modelo ao mundo inteiro. Sem resíduos nem emissões de dióxido de carbono, consumirá só dois terços das necessidades habituais de energia, graças a um plano urbano, a infra-estruturas energéticas e a uma arquitectura totalmente repensados.
O principal objectivo é que as energias renováveis satisfaçam o total das necessidades energéticas de Dongtan e que os veículos da cidade não poluam. A energia será produzida por uma «central de energia» graças a unidades eólicas, biocarburantes e matérias orgânicas recicladas. A maior parte dos resíduos de Dongtan serão reciclados e os resíduos orgânicos transformados em composto ou em biomassa, a fim de produzir energia. As águas residuais servirão para a irrigação e para o composto e não haverá locais de enterramento de resíduos.
O plano da cidade prevê bairros que fazem lembrar aldeias e ruas pedonais, em vez de estradas, o alinhamento das ruas tirará partido dos microclimas criados pelo ordenamento urbano. A largura e o aspecto dos imóveis permitirão tirar partido da sombra e da exposição directa ao sol, a fim de realizar poupanças de energia. Produzida localmente, a energia alimentará ao mesmo tempo os edifícios e os diversos meios de transporte.
Londres segue o exemplo.
As cidades consomem imensa energia e produzem quantidades consideráveis de resíduos e gases com efeito de estufa. Construir cidades que combatam estes problemas e que funcionem melhor é um dos maiores desafios da actualidade. O presidente da Câmara de Londres, Ken Livingston, também partilha este ponto de vista. Em Abril de 2006, anunciou ter planos para que Londres deixe de gerar qualquer emissão de gás carbónico, na zona de Thames Gateway, e recuperou um projecto, apresentado pela Greenpeace, que prevê a construção de mil casas que não emitirão qualquer partícula de carbono. No condado de Surrey, a câmara de Woking lançou um projecto semelhante em pequena escala, comprando energia a empresas locais e fazendo uma melhor utilização das energias renováveis. Isto permitiu-lhe não apenas fazer poupanças mas também reduzir em 77% as emissões que emanavam dos edifícios municipais.
As cidades consomem imensa energia e produzem quantidades consideráveis de resíduos e gases com efeito de estufa. Construir cidades que combatam estes problemas e que funcionem melhor é um dos maiores desafios da actualidade. O presidente da Câmara de Londres, Ken Livingston, também partilha este ponto de vista. Em Abril de 2006, anunciou ter planos para que Londres deixe de gerar qualquer emissão de gás carbónico, na zona de Thames Gateway, e recuperou um projecto, apresentado pela Greenpeace, que prevê a construção de mil casas que não emitirão qualquer partícula de carbono. No condado de Surrey, a câmara de Woking lançou um projecto semelhante em pequena escala, comprando energia a empresas locais e fazendo uma melhor utilização das energias renováveis. Isto permitiu-lhe não apenas fazer poupanças mas também reduzir em 77% as emissões que emanavam dos edifícios municipais.
Chicago planta jardins nos telhados
Em pleno centro de Chicago vê-se um oásis de verdura. Pequenos arbustos de espeinheiro-alvares erguem-se sobre um montículo e não é raro ver lá borboletas monarcas a esvoaçar e abelhas a colherem o polén dos trevos. O mais surpreendente é que esta extensão de vegetação não é um novo parque paisagístico, mas o telhado da câmara municipal, o primeiro telhado verde de uma cidade que colocou a ecologia no centro das suas prioridades.
Chicago multiplica as medidads para incentivar – e por vezes obrigar – os promotores imobiliários a seguir o exemplo da câmara municipal, com efeito, o conselho municipal acaba de anunciar a criação de um fundo de 500mil dólares, destinado a financiar a instalação de telhados verdes nos prédios existentes: as obras de transformação iniciadas serão subsidiadas pela câmara Municipal até 100mil dólares. No ano passado a cidade começou a atribuir subsídios de cinco mil dólares a particulares para projectos de menor envergadura, essencialmente residenciais.
Os tenhados verdes são apenas um elemento de um plano de urbanismo verde mais vasto que compreende a plantação de centenas de milhares de árvores na cidade, uma melhor rentabilidade energética e a substituição de certas vias por terraplenos plantados.
Tudo isto e muito mais no Courrier Internacional de 21 de Julho.
NOTA: Por cá, entre o noticiarismo habitual e o 8 ou 80 da blogosfera, os defensores do desenvolvimento sustentável já nem pestanejam quando se anuncia a consignação da empreitada da 2fase do chamado «prolongamento da avenida para são roque» sem "que esteja concluído o projecto e aprovados todos os estudos necessários de impacto ambiental pela Secretaria Regional do Ambiente". É o que se chama um Concelho Feliz…com pouco!
Em pleno centro de Chicago vê-se um oásis de verdura. Pequenos arbustos de espeinheiro-alvares erguem-se sobre um montículo e não é raro ver lá borboletas monarcas a esvoaçar e abelhas a colherem o polén dos trevos. O mais surpreendente é que esta extensão de vegetação não é um novo parque paisagístico, mas o telhado da câmara municipal, o primeiro telhado verde de uma cidade que colocou a ecologia no centro das suas prioridades.
Chicago multiplica as medidads para incentivar – e por vezes obrigar – os promotores imobiliários a seguir o exemplo da câmara municipal, com efeito, o conselho municipal acaba de anunciar a criação de um fundo de 500mil dólares, destinado a financiar a instalação de telhados verdes nos prédios existentes: as obras de transformação iniciadas serão subsidiadas pela câmara Municipal até 100mil dólares. No ano passado a cidade começou a atribuir subsídios de cinco mil dólares a particulares para projectos de menor envergadura, essencialmente residenciais.
Os tenhados verdes são apenas um elemento de um plano de urbanismo verde mais vasto que compreende a plantação de centenas de milhares de árvores na cidade, uma melhor rentabilidade energética e a substituição de certas vias por terraplenos plantados.
Tudo isto e muito mais no Courrier Internacional de 21 de Julho.
NOTA: Por cá, entre o noticiarismo habitual e o 8 ou 80 da blogosfera, os defensores do desenvolvimento sustentável já nem pestanejam quando se anuncia a consignação da empreitada da 2fase do chamado «prolongamento da avenida para são roque» sem "que esteja concluído o projecto e aprovados todos os estudos necessários de impacto ambiental pela Secretaria Regional do Ambiente". É o que se chama um Concelho Feliz…com pouco!
3 comentários:
...esta passagem é subliminarmente aberrante: «A Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada destacou ainda que esta obra, que terá, a partir de hoje, um prazo de execução de 450 dias, só avançará de facto no terreno, logo que esteja concluído o projecto e aprovados todos os estudos necessários de impacto ambiental pela Secretaria Regional do Ambiente. Um aspecto que a responsável autárquica considerou que não deverá adiantar em muito o prazo da obra, já que são várias as intervenções da responsabilidade do Governo executadas nesta zona que, será agora, valorizada em termos costeiros e de requalificação ambiental, que verá a costa marítima protegida em beneficio das habitações situadas junto à beira mar, a par da própria criação de oportunidades que virá criar em termos de lazer e de investimento privado, nomeadamente na área do turismo, onde a freguesia de São Roque encontra as melhores potencialidades».
com'que então eu sou 8, já agora era bom que explicasses qual é o 36, eh eh
já agora, ando há dias para deixar aqui esta boca, por causa dessa coisa da "festa branca", sabes que eu acho que isso é uma manobra da Da Berta e do José Andrade para lixar o Augusto Athayde, toda a gente sabe que o grande acontecimento social do verão micaelense é o cocktail do Augusto Athayde...
;)
boas ferias
best regards, nice info
» » »
Enviar um comentário