Dia do Divino, da Pombinha, de Bodo, dos Açores, da Região, da Autonomia. Dia da Unidade, dia da Solidariedade entre as ilhas e os ilhéus. Dia feriado, dia de todos nós se quisermos. Podia agora postar um texto de Vitorino Nemésio (mais um do Corsário das Ilhas) mas não estou para aí virado, talvez mais logo ou amanhã (6 de Junho). Prefiro escolher um simples parágrafo da crónica semanal de Álvaro Monjardino «Paralelos»:
"...As Canárias já formavam duas províncias antes do Estatuto; e quando este foi feito houve que ponderar todas essas sensibilidades. Bem me lembro de como o Estatuto dos Açores ajudou a isso com aquelas ideias de situar o parlamento no Faial e repartir por três ilhas o Executivo: soluções que foram efectivamente tomadas em conta, e até com excesso, pois nas Canárias se chegou à regra da bi-capitalidade, alternada entre Las Palmas e Santa Cruz de Tenerife. Tudo na tentativa de dar uma volta por cima aos brios, às reticências e aos rancores. Enfim, guardadas algumas proporções, Tenerife é bastante a Terceira e a Gran Canaria a São Miguel de lá… Bem, que isto nos ajude a ver que o problema não é só nosso. É mesmo insular. O que não significa ser mais importante do que merece. Porque, como sempre, o que faz as terras (e as ilhas) é a gente que nelas vive."
NOTA: simples não é? como se ainda fossem precisas mais razões para o ler ou ouvir, logo, pelas 21h, no «Conversa Aberta», conto estar sentado no meu sofá a escutar quem sabe falar claro sobre o estado desta «coisa» tão querida para alguns e incompreensível para outros...
"...As Canárias já formavam duas províncias antes do Estatuto; e quando este foi feito houve que ponderar todas essas sensibilidades. Bem me lembro de como o Estatuto dos Açores ajudou a isso com aquelas ideias de situar o parlamento no Faial e repartir por três ilhas o Executivo: soluções que foram efectivamente tomadas em conta, e até com excesso, pois nas Canárias se chegou à regra da bi-capitalidade, alternada entre Las Palmas e Santa Cruz de Tenerife. Tudo na tentativa de dar uma volta por cima aos brios, às reticências e aos rancores. Enfim, guardadas algumas proporções, Tenerife é bastante a Terceira e a Gran Canaria a São Miguel de lá… Bem, que isto nos ajude a ver que o problema não é só nosso. É mesmo insular. O que não significa ser mais importante do que merece. Porque, como sempre, o que faz as terras (e as ilhas) é a gente que nelas vive."
NOTA: simples não é? como se ainda fossem precisas mais razões para o ler ou ouvir, logo, pelas 21h, no «Conversa Aberta», conto estar sentado no meu sofá a escutar quem sabe falar claro sobre o estado desta «coisa» tão querida para alguns e incompreensível para outros...
1 comentário:
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