"Regra geral, as estruturas partidárias raramente discutem ideias, apenas lugares, não estudam, não questionam a política do Governo ou do partido, não preparam propostas para resolver problemas, não se abrem aos cidadãos sem partido, ou às empresas, ou às universidades. Um dos instrumentos fundamentais para a acção política passa pelo estudo. A arte de bem governar passa pela preparação das políticas, pela formação, pelo contacto internacional permanente. Para os partidos mobilizarem a sociedade têm de manter laços estreitos com os cidadãos militantes e não militantes. A sociedade em rede que se vai estendendo não tem nos partidos políticos entrepostos interessantes de informação."
Partidos, António José Teixeira
"Desde meados dos anos 80, por todo o mundo ocidental, o aumento da insatisfação com os partidos existentes levou a novidades no plano político, como seja o surgimento de partidos novos, à esquerda e à direita; de partidos a defender clivagens novas ou que tinham estado adormecidas, nomeadamente partidos regionalistas, partidos verdes, partidos eurocépticos. Levou a novas formas de intervir politicamente; levou a novas formas de distribuição de poder, como seja a regionalização.
Todos estes fenómenos aconteceram porque grupos de cidadãos se juntaram e conseguiram cativar outros."
O antipartidarismo alienado, Marina Costa Lobo
NOTA: Sobre esta matéria já escrevi algumas linhas, quiçá demasiadas, em tão pouco tempo. Como se perderam oportunidades na revisão constitucional de 2004, relativamente aos partidos regionais, ou na revisão eleitoral, relativamente às candidaturas de cidadãos à Assembleia Legislativa, caminho que dificilmente sofrerá arrepio, resta-me esperar por 2009-2010. Até lá olhemos as soluções fora do centro esquerda político (PS/A e PSD/A). Um Partido Democrático do Atlântico que não aproveita o definhar autonómico do PSD/A, um BE que teima em não ter um discurso para a Região, um CDS/PP que se apaga por que viveu do brilho no espelho do ex-líder Portas, um PCP a quem falta palco e liderança que o façam sair da cidade da Horta. Demasiado mau para ser verdade ... e como não oiço os sinos a rebate aguardarei pelos toques de finados!Paz às suas almas...
Partidos, António José Teixeira
"Desde meados dos anos 80, por todo o mundo ocidental, o aumento da insatisfação com os partidos existentes levou a novidades no plano político, como seja o surgimento de partidos novos, à esquerda e à direita; de partidos a defender clivagens novas ou que tinham estado adormecidas, nomeadamente partidos regionalistas, partidos verdes, partidos eurocépticos. Levou a novas formas de intervir politicamente; levou a novas formas de distribuição de poder, como seja a regionalização.
Todos estes fenómenos aconteceram porque grupos de cidadãos se juntaram e conseguiram cativar outros."
O antipartidarismo alienado, Marina Costa Lobo
NOTA: Sobre esta matéria já escrevi algumas linhas, quiçá demasiadas, em tão pouco tempo. Como se perderam oportunidades na revisão constitucional de 2004, relativamente aos partidos regionais, ou na revisão eleitoral, relativamente às candidaturas de cidadãos à Assembleia Legislativa, caminho que dificilmente sofrerá arrepio, resta-me esperar por 2009-2010. Até lá olhemos as soluções fora do centro esquerda político (PS/A e PSD/A). Um Partido Democrático do Atlântico que não aproveita o definhar autonómico do PSD/A, um BE que teima em não ter um discurso para a Região, um CDS/PP que se apaga por que viveu do brilho no espelho do ex-líder Portas, um PCP a quem falta palco e liderança que o façam sair da cidade da Horta. Demasiado mau para ser verdade ... e como não oiço os sinos a rebate aguardarei pelos toques de finados!Paz às suas almas...
5 comentários:
...e Amen.
Foi a expressão que me ocorreu, mesmo antes de abrir a caixa de comentários: Amen!
Será que a solução para os partidos é as directas? I do not think so!
GM ao parlamento!!!
assuntos importantes. vocês não trabalham? eu cá.... acho que sim, mas pouco
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