Preocupações em tarde soalheira de domingo:
A leitura dos manifestos eleitorais dos principais candidatos à Presidência da República resultou no vazio esperado relativamente às autonomias. Vazio pelos lugares comuns, vazio pela ausência de referência expressa, vazio pela falta de perspectiva nacional para estas nove ilhas. Poder-me-ão acusar de estar a pedir demais face ao estado da Nação, os candidatos têm mais em que pensar. Mas um novo discurso nacional para as autonomias passados 30 anos é pedir assim tanto? E alguém terá mais responsabilidade em o fazer do que o Presidente da República? Responder-me-ão que a Região, ela própria, não tem um discurso autonómico. Que Região é a responsável primeira desse status quo. Se é assim, e admito que o seja, então respondo que passados 30 anos de andarmos a cimentar uma ideia de arquipélago nestas nove ilhas, a semear uma cultura de vivência democrática em sede de autonomia política, é tempo para começar a falar para fora, para o todo nacional. É tempo de perder o medo de falar de autonomia, é tempo de cortar essa referência da autonomia ao sr. Jardim, esse que nada fará ou falará por nós. É, pois, mais que tempo e se não for hoje outro dia pode ser tarde...
A leitura dos manifestos eleitorais dos principais candidatos à Presidência da República resultou no vazio esperado relativamente às autonomias. Vazio pelos lugares comuns, vazio pela ausência de referência expressa, vazio pela falta de perspectiva nacional para estas nove ilhas. Poder-me-ão acusar de estar a pedir demais face ao estado da Nação, os candidatos têm mais em que pensar. Mas um novo discurso nacional para as autonomias passados 30 anos é pedir assim tanto? E alguém terá mais responsabilidade em o fazer do que o Presidente da República? Responder-me-ão que a Região, ela própria, não tem um discurso autonómico. Que Região é a responsável primeira desse status quo. Se é assim, e admito que o seja, então respondo que passados 30 anos de andarmos a cimentar uma ideia de arquipélago nestas nove ilhas, a semear uma cultura de vivência democrática em sede de autonomia política, é tempo para começar a falar para fora, para o todo nacional. É tempo de perder o medo de falar de autonomia, é tempo de cortar essa referência da autonomia ao sr. Jardim, esse que nada fará ou falará por nós. É, pois, mais que tempo e se não for hoje outro dia pode ser tarde...
(Com dedicatória aos Homens do :Ilhas. O nosso «fermento» blogosférico!Parabéns aos 5x2anos!)
4 comentários:
obrigado, quando é que almoçamos?
Não sei, mas quando aí estiver aviso. Abraço
É bem verdade que falar é mais fácil, mas até dessas palavras temos andado arredados. Além de que «no princípio era o verbo», não é verdade?
Abraço
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