Lovers in a small cafe in the italian quarter, Brassai
Carne de Amor
Carne. Carne de amor. Love-flesh,
como lhe chamou Whitman.
Amada carne até aos bordos cheia
de ardor, fremente de seiva.
Carne endurecida
até à alma. Erecta carne
profunda. Vertical esplendor
subindo às estrelas. Ou mais
alto ainda. Talvez
à eternidade.
Ámen.
Poesia, Eugénio de Andrade. Ed.
Fundação Eugénio de Andrade, 2000.
(Por causa da Quaresma, claro está...)
2 comentários:
E mais uma vez não fala da mãe!!
Da mãe, André? Sorry perdi-me...
Enviar um comentário