Recosto-me no sofá e tento ler a entrevista de Rui Vilar ao Público/Renascença que tinha guardado para melhor saborear.
O título: «O futuro parece que nos escorre dos dedos como a areia em vez de o estarmos a construir». Fico em sobressalto.
Ligo a TV onde começa o noticiário do Canal 1. O sr. Barroso está em risco de não ver aprovada a sua Comissão no Parlamento Europeu. É a consequência directa das eleições de Junho, penso. Um PE politicamente adverso aos governos europeus que nomearam o sr Buttiglione & friends. Lembro-me de artigos a apelar ao bom-senso do PE, lembro-me de teses que condenam o deficit democrático da UE consubstanciadas no frágil papel do PE no triângulo institucional europeu. O sr. Barroso morreu mesmo que viva. Lembro-me da Europa dos pequenos passos de Jean Monnet e de um tratado constitucional que querem referendar custe o que custar. Volto a olhar o televisor e ouço o sr. Silva dizer: “Rezemos para que os nossos responsáveis políticos não coloquem o país numa crise financeira.” Olho para a entrevista de Rui Vilar, ainda não vai ser hoje que a vou ler, ignoro isto, isto e mais isto, lembro-me de uma imagem premonitória que postei. Levanto-me e vou por um CD a tocar.
3 comentários:
Com tanto ruído, mais vale um CD a tocar evidentemente.
E de preferência, a beber um bom chá ;-)
Pois, e por falar nisso tenho de me ir abastecer dos saquinhos de Chá Verde da Gorreana. ;)
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