tag:blogger.com,1999:blog-8435136.post3303748533707101309..comments2023-11-05T07:27:38.078-01:00Comments on CHÁ VERDE (PURO): CHÁ QUENTE #397 (Act.)gmhttp://www.blogger.com/profile/10494558377669388415noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-56859789197167124102008-10-24T00:19:00.000+00:002008-10-24T00:19:00.000+00:00boa análise excepto para a câmara de ponta delgada...boa análise excepto para a câmara de ponta delgada pois em 2009 vai ser para "imolação" para qq um a menos que seja um novo queira continuar a correr para la (para a autarquia) como o Vasco Cordeiro ou a Ana Paula Marques...quanto à abstenção foram os eleitores do ps q n votaram porque a sondagem da sexta e a "socretagem" continental os desmotivou...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-2067850582021658972008-10-23T12:29:00.000+00:002008-10-23T12:29:00.000+00:00Ooopss...Esqueci-me de um factor talvez muito mais...Ooopss...<BR/><BR/>Esqueci-me de um factor talvez muito mais importante do que os novos eleitores.<BR/><BR/>Quando mencionei o grupo que votou em 2004 e 2008, estou a referir-me aos eleitores que foram efectivamente às duas votações.<BR/><BR/>Se isolarmos quem era vivo, residente e presente nos Açores em 2004 e 2008, é possível classificar essa gente em 4 grupos distintos: os que votaram nos dois períodos (os tais que referi), os que se abstiveram nos dois períodos, os que votaram em 2004 e não votaram em 2008 e os que votaram em 2008 mas abstiveram-se em 2004.<BR/><BR/>Estes dois últimos grupos poderão ter uma dimensão relevante (provavelmente maior que os tais novos eleitores que apareceram em 2008).<BR/><BR/>As razões que levaram certos eleitores a absterem-se em 2004 e não em 2008, por exemplo, poderá confundir qualquer comparação que se queira fazer, mesmo expurgando-se o efeito de uma distribuição de voto diferente por parte dos novos eleitores. O mesmo se aplica para aqueles que se abstiveram agora e não se abstiveram em 2004.<BR/><BR/>E houve o efeito "coligação" em 2004, certamente influente.<BR/><BR/><B>Conclusão:</B> A comparação dos resultados de agora com os de 2004, se não for expurgada de todos estes factores que apontei (e outros que me tenha esquecido), é incorrecta. O que se está a analisar não é a "mudança de votos" que se pretende, mas sim a "mudança de votos poluída com uma série de outros factores". A minha intuição diz-me que esta "poluição" tem um peso muito grande, quando comparada com a mudança de votos que se pretende analisar. Çogo, estamos a analisar "ruído" e não o que se pretende.<BR/><BR/>Foi por isso que comentei.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-68807657894358680342008-10-23T12:05:00.000+00:002008-10-23T12:05:00.000+00:00Guilherme,Quanto à votação do BE, tem razão. Confu...Guilherme,<BR/><BR/>Quanto à votação do BE, tem razão. Confundi os cerca de 3000 votos de agora com o acréscimo de cerca de 2000 relativamente a 2004.<BR/><BR/>Eu não fiz nenhum "raciocínio numérico" sobre os novos 5 mil eleitores. Apenas referi que era um factor a ter em conta e que vem tornar mais complexa a análise. A suposição que fiz para o BE foi apenas demonstrativa (e empírica, claro). Talvez não soubesse explicar muito bem o que pretendia, mas vou tentar de outra forma.<BR/><BR/>Há uma porção de eleitores que votaram em 2004 e votaram em 2008 também. Se focarmos apenas estes, qualquer diferença nas votações é um indicador das mudanças de opinião ao longo destes 4 anos. Digo indicador, porque há sempre "votos aleatórios", nulos e brancos. Mas, sem perca de generalidade, vamos por agora esquecer estes aleatórios, nulos e brancos. Este grupo tem portanto uma certa distribuição em 2008 que pode ser comparada com a de 2004.<BR/><BR/>Agora juntemos os novos eleitores. Se este grupo que entra tivesse exactamente as mesmas características que os que já estavam, era verosímil admitir que teriam a mesma distribuição e portanto, a análise comparativa continuaria válida.<BR/><BR/>O problema, é que os novos que entram, têm características diferentes dos que já existiam: pelo menos, têm a "idade" como factor diferente. Acho (mera suposição minha, mas que me parece bem plausível) que a distribuição de votos neste grupo dos novos é diferente da distribuição dos que já existiam(*). Juntar os dois grupos faz com que a comparação desta "distribuição mista" resultante com a que existia em 2004 deixe de ser válida para o tipo de análise que está a fazer. Agora, as diferenças encontradas terão de ser decompostas em <I>"diferenças devido à mudança de opinião"</I> e <I>"diferenças devido à diferença de características entre o grupo novo e o grupo que já existia"</I>.<BR/><BR/>Só expurgando o segundo factor é que permitiria uma análise comparativa que corroborasse as suposições que faz.<BR/><BR/>Concordo consigo sobre o interesse que um estudo mais técnico teria. Mas dada a sensibilidade do tema, acho que a credibilidade científica seria sempre posta em cheque. Argumentos como o background político e ideológico dos membros da equipa que fizesse o estudo teriam uma importância muito supeior a qualquer argumento matemático. :)<BR/><BR/>(*) Nomeadamente, o BE. Tenho a percepção que é um partido muito na moda para a malta jovem. Na malta mais velha, daquela que tem a sua tradição de voto e é de uma época em que o BE nem sequer existia, não há tanta aderência.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-87935827005696150812008-10-23T10:39:00.000+00:002008-10-23T10:39:00.000+00:00Caro Açoriano,Não havendo estudos científcios sobr...Caro Açoriano,<BR/><BR/>Não havendo estudos científcios sobre a abstenção (o artigo do D.A. é mais um alerta do que uma achega) qualquer tentativa de explicação dos resultados eleitorais está inquinada à partida. <BR/>Por isso, sempre fui dizendo que o que estava a escrever teria outras variantes. O que tentei explicar é que com estes números será difícil demontrar uma clara transferência de votos do ps/a para os restantes partidos.<BR/>A propósito o BE apenas teve +2000 votos do que em 2004.<BR/>Além, disso tal como os meus números não são verdades fechadas, também o seu raciocínio sobre os 5mil novos eleitores parece esquecer uma (presumidamente alta) taxa de não recenseados que atinge a população entre os 18 e os 25.<BR/>De qualquer modo sempre podemos considerar que os novos 4 mil eleitores inscritos (em relação a 2004) podem ter sido votantes nas pequenas forças partidárias, o que poderia indicar que 3000 eleitores da coligação ficaram em casa. Nada disto é seguro e só um estudo ilha a ilha seria válido.<BR/>Certo certo é que esta matéria daria um belo trabalho da UAçores pago pela Assembleia Legislativa.<BR/><BR/>Obrigado pelo seu contributo cumprimentos aos restantes.<BR/><BR/>PS- Rui o meu negócio é letras. Abraçogmhttps://www.blogger.com/profile/10494558377669388415noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-68834355017652200182008-10-23T09:46:00.000+00:002008-10-23T09:46:00.000+00:00Caro m.c.,Esta notícia é mais uma achega ao meu co...Caro m.c.,<BR/><BR/>Esta notícia é mais uma achega ao meu comentário anterior. A juntar àquilo que chamei "eleitores fantasmas", há ainda o facto de nas camadas mais jovens, aparentemente haver um elevado número de não recenseados. O que baralha ainda mais as contas que se possam fazer.<BR/><BR/>Esta análise peca apenas por se basear em números com pouquíssima fiabilidade. Apesar de eu achar as conclusões interessantes, não creio que muitas das conclusões sejam sustentadas pelos números. O que o Guilherme se esqueceu, é que está a falar de números com pouca fiabilidade. É claro que a culpa da pouca fiabilidade deve-se à fraca qualidade dos cadernos eleitorais. Para além disso, toma algumas vezes uma correlação por uma causa, o que também não é correcto.<BR/><BR/>As conclusões baseadas em números de fraca qualidade pode ser ilustrada pela seguinte história:<BR/><BR/><I>"Um cow-boy, a quem é pedido para fazer uma estimativa do número de índios que se dirigiam para o acampamento, volta esbaforido dizendo que são 1001. Quando lhe perguntam como é que ele sabia que eram 1001, ele prontamente responde que vinha um à frente e cerca de 1000 atrás...</I>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-70176736099534409472008-10-23T00:10:00.000+00:002008-10-23T00:10:00.000+00:00http://da.online.pt/news.php?id=157427http://da.online.pt/news.php?id=157427M.Chttps://www.blogger.com/profile/04982897236987925822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-53425724106812173052008-10-22T21:52:00.000+00:002008-10-22T21:52:00.000+00:00Guilherme,Vou ter de ser eu a "resfriar" um pouco ...Guilherme,<BR/><BR/>Vou ter de ser eu a "resfriar" um pouco os elogios à sua análise.<BR/><BR/>Há um "pequeno" erro que comete mas que poderá ter impactos bem grandes nas conclusões: está a confundir "correlação" com "causalidade". Uma análise correlacional está para a matemática como um raciocínio silogístico está para a filosofia, no sentido de ambos caírem facilmente em conclusões erradas se não se tiver as devidas precauções. Vou dar apenas um de vários exemplos possíveis em que há uma confusão entre correlação e causalidade, o que compromete a conclusão. Não quer dizer que a conclusão seja errada: simplesmente quer dizer que a conclusão não está fundamentada como julga que está.<BR/><BR/>Tendo em conta que está a analisar números absolutos de votos, esqueceu-se de mencionar alguns aspectos que são importantes ter em conta. Esqueceu-se de mencionar por exemplo que apesar de existirem 193 mil inscritos, a população dos Açores em 2007 acima dos 18 anos é de cerca de 186 mil (há, no mínimo 7 mil eleitores "fantasmas"). Em 2004, a população nos Açores era de cerca de 181 mil o que dava na época 8 mil "eleitores fantasmas" no mínimo. Ou seja, deverá ter existido cerca de 5 mil novos eleitores que se apresentaram nestas eleições.<BR/><BR/>Enquanto os "eleitores fantasmas" baralham o nível de abstenção, os "novos eleitores" baralham as conclusões fáceis de transferências de votos de um partido para o outro. Nada garante que a tendência de voto entre os "novos" seja homogénea com a tendência de voto dos "velhos" eleitores.<BR/><BR/>Agora uma suposição minha, completamente empírica. Tenho a percepção que a percentagem de votantes no BE nas camadas mais jovens é mais elevada do que nas camadas mais velhas. Por exemplo, acho plausível que os 3% de votação poderá ter sido composta por 5% nos mais jovens, reduzida por 2% nos mais velhos.<BR/><BR/>Basta ter em conta estes três factores (número de "eleitores fantasmas" diferentes nos dois períodos, populações diferentes e tendências de votos distintas nos novos 5 mil que entram em cena), para que as suas correlações percam alguma sustentabilidade.<BR/><BR/>Os cerca de mais 3000 votos de aumento no BE, por exemplo, pode até estar "correlacionado" com os votos a menos da quebra da coligação (a única coisa que observamos, é que os números são similares - mas também é similar o preço da cotação da Euribor a 6 meses de hoje com o número de deputados eleitos pelo PP, ou seja, cinco em ambos os casos); agora daí a inferir que isso poderá ser a "causa", parece-me especulativo.<BR/><BR/>Não quero menorizar a análise mais "política", pois parece-me bem interessante. Mas a fundamentação que arranja com base nos números parece-me mais especulativa do que fundamentada.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-51745682733460907562008-10-22T13:09:00.000+00:002008-10-22T13:09:00.000+00:00Muito bem estruturado e analisado. Dúvidas extrema...Muito bem estruturado e analisado. Dúvidas extremamente pertinentes. Merecias tempo de antena audiovisual Guilherme. Espero que haja essa sensatez no futuro por parte de quem analisa o que de bom se faz na blogosfera. Mas sem ter que ver com a criação de qualquer "Entidade Reguladora da Blogosfera". Já chega a ERC e os iluminados do costume...<BR/><BR/>Abraço,<BR/><BR/>RuiAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-85325259960175634822008-10-22T11:07:00.000+00:002008-10-22T11:07:00.000+00:00...Já li e reli com atenção. Excelente análise bem......<BR/>Já li e reli com atenção. Excelente análise bem acima do nível dos "politólogos" do costume. Era desta cêpa que deveria ser feita a comunicação social na região.<BR/>JNASAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8435136.post-61290947805618237282008-10-21T16:46:00.000+00:002008-10-21T16:46:00.000+00:00Vou ler com atençãoJNASVou ler com atenção<BR/>JNASAnonymousnoreply@blogger.com