terça-feira, maio 9

CHÁ DAS CINCO #114

Dia da Europa
(Democracia, Diálogo e Debate)

Denis de Rougemont

Hommage

Alors, que voulons-nous?
La puissance ou la liberté?
A ces deux finalités correspondent deux politiques différentes.


La réponse à la jeunesse du Monde entier, pour Denis de Rougemont, ne relève pas de l'économie et encore moins de la politique.
Elle exige la recréation de communautés vivantes et véritables.

Ce qu'il nous faut à tous, c'est une Europe qui ne serait pas nécessairement la plus puissante, mais ce coin de la planète, indispensable au monde de demain, où les hommes pourraient trouver non pas le plus de bonheur, peut-être, mais le plus de saveur, le plus de sens à la vie.

10 comentários:

Anónimo disse...

Elle exige aussi um petit peu de realisme, mon chére. Le plus de sens à la vie...une idée vraiment Française. N´amour platonique est toujour blas, jamais tonique!

Anónimo disse...

Pois seria de facto muito bom, mas como diz o Ezequiel, irreal.
Pode-se fazer a analogia com "o amor e uma cabana", só funciona nos filmes, aliás, todos eles terminam (os filmes)quando a imaginária e ídilica vida a dois começa, não será por acaso.O resto, a vidinha, é conhecido do comum dos mortais.

Por cá parece que o dia da Europa passou de fininho, até na UA, onde se esperava alguma participação dos nossos políticos e de alguns doutos cidadãos, a falta foi registada a vermelho. caso para se perguntar: Dia da Europa?!! Que diabo é isso?!!

gm disse...

Ah mas eu concordo com V.Ex.as na parte do utopismo. no entanto o sr rougemont, suiço de nascimento, federalista por convicção, foi o grande impulsionador do ideal da europa das regiões que teve grande força nos anos 80 e que culminou com algumas reformas nas estruturas europeias de modo a dar assento e voz aos entes infra-estaduais. Agora esse desígnio político está em banho-maria a espelho de tudo o mais ...
No entanto outros «Srs. Rougemont» a escrever e a intervir mais politicamente e menos financeiramente não fariam mal a ninguém! Não é assim? eheh ;)

Anónimo disse...

O Msr. Rougemont apresenta a questão de forma algo melodramática (ou uma coisa ou outra) e, já agora, qual é o significado prático da noção de "communautés vivantes et véritables"?!!! Às tantas o sr Rougemont presume que já existe um consenso acerca disto. Muito Rousseauniano!! Qual é a comunidade na qual a politica e a economia é menos importante do que ....????? Sabes que os Suiços gostam muito da Suiça??(ou melhor, quando ouço o conceito "véritable" aplicado na qualificação de comunidades fico preocupado. O que é uma VERDADEIRA comunidade? Esta questão parece trivial, mas está longe de o ser (na minha opinião)

Anónimo disse...

"où les hommes pourraient trouver non pas le plus de bonheur, peut-être, mais le plus de saveur, le plus de sens à la vie."

ele que diga isto a um desempregado!

Anónimo disse...

"En 1930, il s’installe à Paris et devient, au sein des mouvements Esprit et L’Ordre Nouveau l’un des fondateurs du Personnalisme, aux côtés d’Emmanuel Mounier, Arnaud Dandieu, Robert Aron, Henri Daniel-Rops et Alexandre Marc. On les a appelés « les non-conformistes des années trente ». Rejetant aussi bien Hitler que Staline, de même que le nationalisme et l’individualisme, ils prônent l’idée d’une organisation politique, économique et sociale qui soit au service de la Personne conçue comme une unité à la fois distincte (l’individu) et reliée à la Communauté (le citoyen), à la fois libre (en tant qu’individu) et responsable (en tant que citoyen)."

Bem, parece-me que a liberdade, a cidadania, a responsabilidade etc são conceitos importantes no pensamento do sr Rougemont.

Muito interessante!! Não conhecia este senhor. Obrigado Guilherme!! :)

gm disse...

Ah pois é Zeke that's what internet is for ... eheh ;)

Anónimo disse...

Todavia, meu caro, não basta afirmar que o indivíduo e a comunidade existem numa condição de reciprocidade (constitutiva), como faz o monsieur Rougemont. That is far too superficial!! Intuitivamente, é plausível e defensável, mas temos que ir muito além daquilo que nos é dado pela intuição. Caso contrário, correríamos o risco de banalizar o debate intenso, que perdura, entre os comunitários e os liberais. Mas, ok, o homem está desculpado! Afinal de contas ele é Suíço! (como Rousseau) eh eh ehe he e

(estive a dar uma vista de olhos no Rougemont) :)

Anónimo disse...

adam swift, liberals and communitarians (oup)

rainer forst, contexts of justice

Anónimo disse...

Enjoyed a lot! » »