quinta-feira, janeiro 5

CHÁ QUENTE #141


O triunfo do feminismo durou um nano-segundo
"As mulheres fizeram marcha-atrás um primeira vez. Fá-la-ão de novo dentro de uma década ou duas? Projectemo-nos em 2030 e tentemos ver no que se tornaram essas jovens que pensaram ser um esforço vão tentar conciliar a vida familiar e a vida profissional. Encontrá-las-emos, em idade madura, espartilhadas nos subúrbios, cheias de ansiolíticos, nas garras de adolescentes rebeldes, abandonadas pelos maridos que desandaram com jovenzinhas, incapazes de se integrarem no mercado de trabalho onde nunca tentaram entrar?"
Maureen Dowd, via Courrier Internacional de 30 de Dezembro

(A questão que fica é saber qual o nosso grau de contemporaneidade democrática e social. Em 2006 à mulher açoriana são dadas as condições para fazer uma livre escolha do papel que quer desempenhar?)

8 comentários:

Anónimo disse...

Actualmente, a mulher açoriana (pelo menos as gerações mais novas), têm oportunidade de escolher aquilo que querem ser e fazer. No entanto, por mais empenho que dediquem à carreira profissional e familiar, há sempre um momento em que são confrontadas com a escolha, tendo, inevitavelmente, que dar primazia a um em detrimento do outro.
Mas, se para algumas mulheres é possível conciliar as duas coisas, para alguns homens (companheiros), as coisas n são bem assim...

Anónimo disse...

um pequeno erro: "a mulher açoriana tem..."

gm disse...

Interessante a sua perspectiva, segundo percebi são os homens que neste momento não têm condições de poder fazer uma conciliação entre uma vida dedicada à família e uma vida profissional!
O texto trabalha outra dimensão pois põe acento tónico na diferença entre a mulher que procura uma solução entre a vida familiar e profissional e a nova geração de mulheres que não está para aí virada preferindo recuar ao tempo da mulher-barbie ... (os termos são da senhora)
Eu achei curioso o texto pois como acho que ainda estamos na primeira fase ainda não sentimos essa dicotomia...

frosado disse...

Se me é permitido opinar, e porque este assunto me interessa: o problema actual da mulher açoriana, é o problema das mulheres das chamadas sociedades ocidentais, em geral, e portanto, é, também, o problema dos homens. Eu creio firmemente, que alguma coisa tem de mudar face à actual situação, as crianças não podem continuar a ser deixdas ao sabor da televisão, do computador e, o que é o pior: da rua, mas não sei porque terão de ser as mulheres a escolher a vida familiar (a tempo inteiro), e não, também, os homens? Há homens que são melhores donos de casa do que muita mulher, então porque não? Eu não sou pre-conceituosa, mas essa história da vida familiar ser um decisão exclusiva da mulher acho que já demos. Acho, mas quem sou eu? Eu, que nem sequer tive as chamdas "alegrias da maternidade"... Mas, já repararam que numa sociedade de falta, primeiro vão os negros, depois as mulheres, etc, etc,

Caiê disse...

Olha, Fátima, tristemente noutro dia reparei que onde estou a proporção de mulheres que se lançou numa aventura internacional (de trabalho) é estrondosamente inferior aos homens. Mas os homens vieram acompanhados das "esposas" e mães dos seus rebentos a quem compete segui-los para todo o lado e abdicar, segundo o código social, da sua profissão se assim for preciso, porque ainda se acha que o homem é o "chefe de família".
A mim, dizem-me: " A sra Dra deixou o seu marido noutro país? Ai, meu D-us, isso não é de mulher! E não quer ter bebés?! Ai que horror! A sra Dra não sabe o que diz!!" Mas se eu fosse homem era um aventureiro e um gajo à maneira... (e, quando não, era um bom partido... eh eh eh!)

gm disse...

Lá está, a Caiê está a experimentar a dicotomia social de que a Maureen Dowd fala, algumas sociedades já vão na segunda volta no que se refere à afirmação social das mulheres e nós ainda só agora iniciamos a primeira ...

Caiê disse...

Não sei se estamos a falar de uma questão de sociedades, ou se é antes uma questão mundial... Acho que, mundialmente, caso alguém no casal tenha de escolher entre a carreira (se esta implicar um grande salto)e a vida familiar, será sempre a mulher que é vista como aquela que guarda os pintaínhos e prepara o milho para o galo. Ninguém pensará que o homem deve ficar em casa.

Quanto a mim, Guilherme, ainda não me lancei aos ansiolíticos... eh eh eh! :) Talvez quando entrar numa crise etário-emocional sobre a celulite nas ancas ou coisa que o valha. ah ah ah! ;)

Anónimo disse...

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