terça-feira, maio 17

CHÁ DAS CINCO #37

"Parece, assim, poder concluir-se que, à definição de uma Autonomia de expressão ontological há-de corresponder uma dimensão histórica e cultural profunda, constituindo-se a cultura em verdadeiro instrumento operativo da autonomia regional açoriana. Na senda de um “quarto movimento”, buscando para ele um objecto próprio, não poderá a Autonomia Regional dos Açores limitá-lo nem a um horizonte que se confine aos marcos físicos do arquipélago, nem procurá-lo num projecto de avanço para fora e para a frente, que esqueça os apelos vindos da sua anterioridade.
E, todavia, tudo aponta para que seja nessa sua projecção para fora e para o futuro que os Açores e os açorianos encontrarão os novos desígnios da sua Autonomia Regional. Até porque este é o tempo de “ir por aí”. Juntamente com o valor da “Autonomia”, importará não perder de vista, enquanto tal, o valor da “Região”, garantindo-o dentro, em si mesma e consigo própria, e afirmando-o fora, em parcerias, em grupo e em sentimento de pertença, em solidariedade e em cooperação recíprocas.
É, no fundo, o futuro que se escancara diante de nós."

Álvaro Laborinho Lúcio, in Açoriano Oriental de 16 de Maio 2005.

(...serve o presente para prestar a minha homenagem a um Homem de dimensão superior)

4 comentários:

Anónimo disse...

Caro Guilherme!

Gostaria que esse Senhor se demitisse das suas funções e se candidatasse a Presidente da República. Penso que poderia recolher apoios, facilmente, à esquerda e à direita. Na minha opinião seria, devido à sua formação e ao seu percurso, melhor presidente do que todos os outros eventuais candidatos.

Grande abraço
RX

gm disse...

Caro RX
já somos dois a pensar o mesmo.
Abraço

João Pacheco de Melo disse...

Seremos pelo menos três, mas por favor, não pensem em voltar a preencher o lugar de Ministro da República; nem mesmo na sua versão "ligth", o representante blá blá blá ... blá blá blá

Anónimo disse...

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